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  • Rookies com a responsabilidade de quebrar jejum australiano
    24 maio 2021
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  • Caso nenhum dos dois jovens não consiga sair vencedor desta etapa, então, iremos ver pela primeira vez na história duas épocas seguidas sem vitórias caseiras desde que existe o conceito de “perna australiana”.
  • Deverá ser já esta madrugada que vão acontecer todas as decisões no Rip Curl Rottnest Island, a quinta etapa do CT 2021 e a última da perna australiana. Em jogo Vai estar o triunfo na etapa do oeste australiano, mas também muitas contas importantes para o ranking. Contudo, há algo que se joga por fora: a honra do surf australiano!

    Depois de terem sido completamente atropelados pelos brasileiros no que diz respeito ao topo da hierarquia do surf mundial na última década, a Austrália enfrentar uma verdadeira crise geracional, sem que nomes como Owen Wright ou Julian Wilson consigam seguir as pisadas de lendas como Mick Fanning ou Joel Parkinson em termos de títulos mundiais.

    Nem só em títulos se começa a notar essa “crise” australiana. A verdade é que os aussies nem sequer têm conseguido chegar perto da luta, com Julian, em 2018, a ser a última exceção. Desde então, faltam as referências e escasseiam os resultados. O último triunfo australiano no CT aconteceu em agosto de 2019, por Owen Wright, no Taiti. E a verdade é que, tendo em conta que no ano passado não houve circuito, estamos quase a completar o ciclo de uma temporada desde esse acontecimento.

    Dessa forma, a presença do rookie Morgan Cibilic, o jovem que tem salvado a honra da nação na presente temporada, e do wild-card Liam O’Brien nas meias-finais em Strickland Bay ganham um importante simbolismo. Está nas mãos deles, ou neste caso nas pranchas, o futuro do surf australiano, mas também a possibilidade de colocar um ponto final num raro, mas cada vez mais habitual jejum de triunfos.

    Antes desse triunfo de Owen Wright, a Austrália já tinha esperado 10 meses para voltar ao lugar mais alto do pódio em etapas do CT. A última vitória tinha sido de Julian Wilson, em outubro de 2018, em Hossegor. E a verdade é que se Cibilic ou O’Brien não conseguirem contrariar o favoritismo de Medina e Italo, que se enfrentam do outro lado do draw, a “seca” aumenta para esses mesmos 10 meses, pois a próxima etapa será em Junho, no Surf Ranch.

    Mas há mais em jogo. Com uma “perna australiana” renovada, este ano com quatro eventos, os surfistas aussies ainda não conseguiram vencer em casa. Algo que já vem desde o ano passado. Caso nenhum dos dois jovens não consiga sair vencedor desta etapa, então, iremos ver pela primeira vez na história duas épocas seguidas sem vitórias caseiras desde que existe o conceito de “perna australiana”.

    E o que se segue não é nada animado. Com 2019 a já ter representado o pior ano da história em termos de triunfos no CT, igualando o de 1996, onde Matt Hoy foi o único australiano a vencer uma etapa, curiosamente, na Figueira da Foz, fica nas mãos de Owen Wright, Julian Wilson, Ryan Callinan e da nova geração evitar algo nunca visto no surf mundial: um ano sem qualquer vitória de etapa.

    Ainda há seis oportunidades pela frente. Mas Rottnest Island é, certamente, uma das mais alcançáveis… As respostas começam a ser dadas, muito provavelmente, esta madrugada.

    Vitórias australianas no CT por temporada:

    2021 – 0 vitórias (após 4 etapas realizadas)

    2019 – 1 vitória

    2018 – 2 vitórias

    2017 – 3 vitórias

    2016 – 3 vitórias

    2015 – 4 vitórias

    2014 – 4 vitórias

    2013 – 5 vitórias

    2012 – 6 vitórias

    2011 – 3 vitórias

    2010 – 2 vitórias

    2009 – 7 vitórias

    2008 – 2 vitórias

    2007 – 6 vitórias

    2006 – 4 vitórias

    2005 – 3 vitórias

    2004 – 5 vitórias

    2003 – 3 vitórias

    2002 – 6 vitórias

    2001 – 3 vitórias

    2000 – 3 vitórias

     

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