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  • Amuro Tsuzuki, a primeira japonesa a competir no WWT desde 1996
    19 abril 2021
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  • Miyuki Onozato havia sido a última surfista japonesa a competir no Mundial.
  • Japão. País no qual vão realizar-se os Jogos Olímpicos de Tóquio no próximo verão e onde o surf irá fazer a sua estreia na maior competição desportiva do mundo.

    No que diz respeito ao circuito mundial de surf, por estes dias o país do sol nascente conta desde 2016 com um representante a tempo inteiro no setor masculino. Kanoa Igarashi, de seu nome.

    Ao mesmo tempo, temos o regresso de Connor O'Leary a full-time ao plantel do World Championship Tour (WCT). Australiano, mas com sangue japonês a correr-lhe nas veias, pois a sua mãe é uma antiga surfista profissional nipónica. Por isso, leva a bandeira do Japão nas suas licras. 

    No setor feminino, a história é bem diferente. O país asiático não tem nenhuma atleta a tempo inteiro no Women's World Tour (WWT). Porém, no Rip Curl Narrabeen Classic, que decorre por estes dias, apareceu entre o lote de surfistas em competição o nome de Amuro Tsuzuki.

    Esta jovem surfista de 20 anos ocupou o lugar de lesionada Lakey Peterson e fez história para o surf japonês na praia localizada no estado australiano de Nova Gales do Sul. Tornou-se na primeira surfista nipónica a competir no WWT desde 1996. Já lá vão 25 anos. A última havia sido Miyuki Onozato, que foi top 10 mundial por duas ocasiões (1994 e 1995).

    Tsuzuki colocou assim um ponto final neste longo jejum e com uma prestação bastante honrosa, nesta que foi a sua primeira etapa mundialista da carreira. Amuro obteve um positivo nono lugar, sendo apenas derrotada pela vice-campeã mundial Caroline Marks.

    Para os mais desatentos, enganem-se aqueles que pensam que esta é uma surfista qualquer. Em 2019, Amuro Tsuzuki ofereceu ao Japão e consequentemente à Ásia o primeiro título mundial debaixo da égide da World Surf League (WSL). Foi campeã do mundo Júnior.

    O ano passado Tsuzuki iria mesmo competir a tempo inteiro no Mundial ocupando a vaga deixada pela campeoníssima Carissa Moore, que iria tomar um ano sábatico. No entanto, chegou a pandemia e a temporada foi cancelada. Desta forma, caiu por terra esta oportunidade.

    Oportunidade essa que surgiu porque no circuito mundial de qualificação (WQS) de 2019, Amuro Tsuzuki foi a primeira surfista entre aquelas que não conseguiram apurar-se para o WWT.

    Depois desta apresentação entre as melhores surfistas do mundo, esperamos agora pela próxima reaparição desta simpática japonesa por estes palcos, o que deverá acontecer já em Margaret River. Uma coisa é certa, da história já ninguém a tira.

     

     

     

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