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A pandemia não dá tréguas ao surf mundial e, apesar do recente e forte arranque do WQS na Austrália, a verdade é que está a ser difícil para a WSL organizar o calendário competitivo além do Down Under. Esta sexta-feira desapareceram do calendário do WQS as provas que estavam previstas para março em África (Senegal e Costa do Marfim) e ainda foram alteradas as etapas equatorianas, grande novidade para esta temporada.

Com três eventos previstos para esta fase da temporada, o Equador ainda assim tem uma réstia de esperança em receber o circuito regional sul-americano, uma vez que duas dessas etapas, em Montañita e Salinas, foram relocadas para abril, já depois de uma primeira prova na Argentina, embora continuem todas com realização por confirmar.

Agora, após esta perna australiana de quatro etapas disputadas em Nova Gales do Sul, que já vai na terceira etapa, as provas que se seguem são as duas etapas portuguesas, na Costa de Caparica e em Santa Cruz, ambas com estatuto QS3000 e programadas para final de março e início de Abril.

Com Portugal ainda em confinamento e ainda a estudar o plano para sair desse confinamento, irão estas etapas também ser canceladas ou apenas remarcadas? Para já, tendo em conta a situação do país, parece difícil imaginar uma prova com surfistas de toda a Europa a realizar-se daqui a menos de um mês, mais concretamente a 22 de março na Caparica.

Assim como a realização de qualquer circuito de todas as outras regiões apresenta-se como um cenário bastante improvável. Resta esperar pela evolução da pandemia e perceber como se fará a organização desta época desportiva na WSL, sobretudo a nível do WQS fora da Austrália.

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