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  • A vida no pré-pandemia: Celebrou-se há um ano o histórico Nazaré Tow Surfing Challenge
    11 fevereiro 2021
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  • A Praia do Norte recebeu uma enchente e os melhores big riders do planeta, num dia de recorde mundial, mas também de um grande susto.
  • Dia 11 de fevereiro de 2020. O novo coronavírus já era notícia, mas parecia uma coisa lá da distante Ásia. Em Portugal, não existia nenhum caso detectado e mal sabíamos nós que dentro de um mês esta era uma doença que iria colocar de pantanas a nossa rotina.

    Enquanto não chegava março, íamos vivendo a nossa vida de sempre. Podíamos circular por onde queríamos, existiam livremente idas a restaurantes, cinemas, festas, multidões, contactos físicos e mais mil e uma coisas.

    Foi nessa sociedade que precisamente celebrou-se faz hoje um ano a primeira edição do Nazaré Tow Surfing Challenge, evento que elevou a uma nova dimensão o surf de ondas grandes na variante de tow-in.

    O Canhão da Nazaré engalanou-se para receber centenas de milhares de pessoas e os melhores big riders do planeta Terra.

    Espalhados pelas falésias desta catedral das ondas grandes, os fãs vindos de todo o mundo viram ao vivo e a cores um momento histórico do surf de competição, pois pela primeira vez numa prova da World Surf League (WSL) homens e mulheres competiram em conjunto naquela que foi uma nítida caça ao recorde mundial do Guinness e que até veio a ser bem-sucedida.

    Num total de seis horas de competição os 19 destemidos atletas que saltaram para dentro de água proporcionaram surf de alto gabarito. Na retina de todos, ficaram os espetaculares aéreos em ondas acima dos 20 metros (!) do Senhor Ondas Grandes, Kai Lenny ou a onda recordista de Maya Gabeira, que suplantou uma marca que já estava na sua posse.

    Uma bonita festa, que teve em Kai Lenny, quem mais poderia ser, e o seu parceiro Lucas Chumbo os vencedores do prémio equipa do evento. No entanto, a prova nazarena ficou assombrada pelo grave acidente de Alex Botelho, que quase tirou a vida ao algarvio e obrigou o mesmo a um longo processo de recuperação.

    Tudo memórias de algo que parece ter sido bem lá atrás, mas que foi apenas há um ano. E precisamente passado um ano, a vida deu uma cambalhota e estamos privados de tanta coisa. 

    Em termos de Nazaré, o Canhão rugiu, como se calhar nunca havia feito, no histórico swell do último dia 29 de outubro, que tanta polémica deu por causa da enchente verificada na Praia do Norte em pleno contexto pandémico.

    Quanto à segunda edição do Nazaré Tow Surfing Challenge, esta encontra-se oficialmente em período de espera, que começou em novembro último e prolonga-se até ao fim de março.

    Porém, dada a situação epidemiológica que se vive em Portugal, o confinamento geral deverá durar precisamente até ao epílogo de março, tudo está envolto numa grande incerteza. Resta-nos esperar e aguardar por boas notícias.

     

     

     

     

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