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É um dos mais icónicos eventos do surf mundial, estando ano após ano inserido no arranque do circuito WQS. Só que em 2021 o histórico Volcom Pipe Pro não vai para a água. A decisão foi tomada em parceria entre a WSL e a Volcom e agora anunciada.

Depois de ter sido disputado em 2020, mesmo antes de a pandemia cancelar a temporada, para 2021 o Volcom Pipe Pro surgiu no calendário provisório do WQS como um evento QS1000, o que representava uma descida de estatuto em relação ao passado. No entanto, acabou por nem sequer ir para a água.

Com data marcada de 29 de janeiro a 10 de fevereiro, a prova que, apesar do baixo estatuto, era das mais concorridas do WQS, tendo tido vencedores como John John Florence, Jamie O’Brien ou Kelly Slater, fica agora em “banho-maria”. Esta decisão aplica-se apenas à temporada que agora arranca, ficando a porta aberta para um regresso deste evento em 2022.

A WSL anunciou ainda que os pontos conquistados pelos surfistas da região Havai e Taiti neste evento em 2020 vão contar para o ranking de 2021 e que servirá para a primeira metade do ano, em que os surfistas tentam garantir uma vaga nas provas das Challenge Series, que se disputam na segunda metade da temporada, depois de o WCT terminar.

A reformulação do WCT devido à pandemia, que acabou por se iniciar em dezembro com o Pipe Masters, onde habitualmente se coroava o campeão mundial, acabou por prejudicar a realização deste antigo QS3000.

“Temos a perfeita noção do desafio que é organizar competições de surf em plena pandemia no Havai e, embora não seja uma decisão fácil de tomar, foi a mais prática por parte da WSL e da Volcom”, frisou Graham Stapelberg, general manager da WSL para a América do Norte e Havai.

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