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  • Kelly Slater disse presente: Protagonizou melhor arranque no WCT desde 2013
    21 dezembro 2020
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  • Desde o espetáculo dado no 'seeding round' pisando uma twin-fin, passando pelo sólido heat diante do irreverente Jack Robinson, à soberba batalha travada com John John Florence nas meias-finais, todo a campanha de Slater foi de letras maiúsculas.
  • Um dos destaques desta 50ª edição do Billabong Pipe Masters foi o modo como se exibiu o recordista de vitórias deste incontornável evento do surf de competição.

    Claro está, falamos de Kelly Slater, que por sete ocasiões já foi coroado Pipe Master no pico de Pipeline.

    A menos de dois meses de completar 49 anos (!), KS deu o seu enésimo recital de bom surf e mostrou que continua aí para as curvas, pronto a fazer uma gracinha à mínima distração de quem estiver consigo dentro de água.

    Desde o espetáculo dado no 'seeding round' pisando uma twin-fin, passando pelo sólido heat diante do aguerrido estreante Jack Robinson, à soberba batalha travada com John John Florence nas meias-finais, toda a campanha de Slater foi de letras maiúsculas.

    Nem o facto de estar a contas com algumas moléstias, por culpa de um incidente com uma bicicleta de todo-o-terreno, travaram a marcha do atleta originário da Florida.

    Pelo terceiro ano consecutivo, Kelly ficou no terceiro posto em Pipeline, tendo perdido pelo segundo ano seguido para aquele que viria a ser o vencedor do evento. Porém, mais do que essas estatísticas, um outro facto salta à vista.

    Kelly Slater protagonizou o seu melhor arranque no World Championship Tour (WCT) desde 2013, altura em que venceu o Quiksilver Pro Gold Coast, o que havia feito também em 2011, ano do seu último título mundial.

    De 2013 para cá e sempre na Gold Coast, colecionou dois quintos lugares (2014, 2017), resultados mais modestos e em 2018 nem sequer participou na etapa inaugural, pois encontrava-se lesionado. 

    Nesta temporada, alguns dirão que o 'Rei' pode ter beneficiado do facto de ter iniciado a campanha no seu jardim, em Pipeline, mas a verdade é que o 11 vezes campeão do mundo mostrou estar determinado em fazer uma grande época e que mais do que nunca desfruta do seu surf. Um autêntico devoto.

    Se dará ou não para chegar à dúzia de títulos mundiais, essa é uma outra questão. Neste modelo de surf-off, caso Kelly Slater chegue a Trestles, o palco que vai decidir tudo, até poderá terá uma palavra a dizer no confronto final.

    No entanto, o que fica na retina é a forma como um indivíduo com 48 anos bate-se de igual para igual com as estrelas do surf mundial, como ele próprio naturalmente é, mas que são bem mais novas. Durante aqueles minutos, ninguém se lembra que estamos na presença de um quase quinquagenário. É arrebatador!

    Naquela onda final no embate diante de John John, sabendo perfeitamente que estava a cometer uma interferência, Kelly Slater deu um cheirinho dos seus famosos jogos mentais, 'mind games' se preferirem.

    O lendário atleta deixou um aviso não só aquele que o trata carinhosamente como 'Uncle Kelly', mas também à restante navegação. Para passarem por cima de si nas provas, os rivais vão ter de continuar a dar o máximo. Não seria de esperar outra coisa.

     

     

     

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