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  • Frederico Morais e o inédito apuramento para a ronda 3 do Pipe Masters
    11 dezembro 2020
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  • Kikas alcançou um marco histórico não só em termos pessoais, mas também em termos do surf português que nunca havia chegado tão longe no quinquagenário evento.
  • Foi na noite da passada quarta-feira que voltámos a ficar colados ao ecrã para ver aquilo que Frederico Morais fazia lá no outro lado do planeta na representação do surf nacional, agora que está de regresso a full-time à elite do surf mundial.

    Era o 'seeding round' da 50ª edição do emblemático Pipe Masters e pela frente Kikas tinha mais uma vez a onda tubular de Pipeline, a bancada rainha do surf mundial e território que não tem sido o seu predilecto.

    Esta relação acidentada começou logo aos 14 anos quando neste mesmo pico, Frederico apanhou um susto, em dia de mar grande, e levou um total de 30 pontos, conforme confidenciou o ano passado aquando da inesquecível visita ao Palácio de Belém, onde foi recebido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

    Para esta temporada, que está a começar onde tudo costumava acabar, o novo campeão nacional de surf confessou na hora de abalar para o Havai que trabalhou afincadamente na melhoria da técnica de surfar tubos para voltar a enfrentar uma onda que nem sempre foi meiga foi para si.

    Com os deveres feitos, sentindo-se mais à vontade, mas sempre com o máximo respeito pela onda havaiana, o resultado não tardou a aparecer nesta sua quinta aparição no Pipe Masters.

    Pela primeira vez na sua carreira, o atual campeão do circuito de mundial de qualificação (WQS) alcançou a terceira ronda da prova havaiana.

    O mar não colaborou muito, mas dois tubos para Backdoor sustentaram um apuramento garantido de forma direta e que por apenas 13 centésimos de ponto não deu a Frederico a sua primeira vitória num heat do Pipe Masters. O brasileiro Filipe Toledo saiu vitorioso e para a repescagem foi atirado o australiano Mikey Wright, que por estes dias não quer ouvir falar de Pipeline.

    Com o resultado alcançado, o surfista de 28 anos deixou para trás quatro saídas de cena na segunda ronda do Pipe Masters (estreou-se em 2016), onde foi superado por nomes como John John Florence ou Kanoa Igarashi. Mas lá diz o povo que não há mal que sempre dure.

    Transporta esta barreira e a natural ansiedade do início do Mundial, este é um resultado que marca um antes e um depois nos desempenhos competitivos de Frederico Morais entre os dias 8 e 20 de dezembro, a tradicional data do período de espera do Billabong Pipe Masters.

    Com confiança renovada, veremos agora o que mais nos reserva esta aventura por Banzai Pipeline.

     

     

     

     

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