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Carissa Moore viveu ano sabático, mas as rivais também02 dezembro 2020

- As melhores surfistas do mundo chegam a Honolua Bay de baterias totalmente recarregadas e ávidas por competição.
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Ainda na ressaca do seu quarto título mundial em nove anos, Carissa Moore chocou há 12 meses todos aqueles que acompanham a cena do surf internacional.
Anunciou que em 2020 iria tomar um ano sabático das provas da World Surf League, pelo que só iria participar na inédita prova de estreia do surf nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Uma decisão legítima por parte de uma atleta que na última década entregou-se de corpo e alma à paixão de uma vida, o surf.
O ano de 2020 chegou e Carissa Moore lá foi para a sua pausa, junto dos seus e longe da competição, das múltiplas viagens de avião e de toda a pressão inerente a uma atleta de alto rendimento.
No entanto, quando poucos previam, o mundo ficou virado de pernas para o ar. Instalou-se a pandemia do novo coronavírus e isso arrastou para o cancelamento toda a temporada de 2020 do Women's Champiosnhip Tour (WWT), enquanto os Jogos Olímpicos foram adiados para o ano seguinte.
Sobraram a partir de agosto, depois de longos meses com as pranchas arrumadas, uma mão cheia de provas da denominada 'WSL Countdown Series', no qual Carissa saltou para dentro de água em dois desses eventos.
Porém, a verdade é que com a pandemia de Covid-19 este ano de 2020 acabou por ser um ano 0 não só para Carissa Moore, como tinha inicialmente planeado, mas também para as suas mais importantes rivais, como são o caso da prodigiosa Caroline Marks, a campeoníssima Stephanie Gilmore, não esquecendo Lakey Peterson, Sally Fitzgibbons ou a regressada Tyler Wright.
Todos estes nomes, bem como os restantes que compõem o Tour gozaram de uma paragem competitiva sem precedentes.
Se neste regresso do Mundial, Carissa Moore poderia acusar alguma natural falta de ritmo, mediante a atual situação todas as atletas do WWT vão começar a medir forças a partir de sexta-feira em Honolua Bay, no Havai, em pé de igualdade.
De baterias totalmente recarregadas, ávidas por vestir a licra de competição e com muita vontade de dar um grande espetáculo aos milhares de fãs que vão obrigatoriamente assistir às etapas do Mundial em casa por causa da pandemia.
E isto numa época que vai ter Jogos Olímpicos e o regresso das senhoras à gigante onda de Teahupo'o. Toca a desfrutar!
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