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  • Campeão das ondas grandes Billy Kemper ataca WCT em 2020!?
    13 fevereiro 2020
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  • Depois de ter sido destaque na Triple Crown havaiana no ano passado, Kemper terminou a temporada bem perto do top 100 mundial, tendo acesso às principais provas do WQS para este ano.
  • É o grande nome do momento no Mundo das ondas grandes, a par do conterrâneo de Maui Kai Lenny. Já soma dois títulos mundiais de ondas grandes na remada, o primeiro em 2017 e o segundo no ano passado, em Jaws, na onda onde se fez surfista. Mas, agora, o imparável Billy Kemper pode estar disposto a vingar no Mundo das pranchas pequenas, tentando entrar na elite mundial.

    Não é que Kemper, aos 30 anos, tenha de provar algo a alguém de shortboard, até porque ao longo dos tempos sempre foi destaque nos campeonatos havaianos, tendo mesmo vencido vários, inclusivamente já este ano. Só que o “conforto” do Havai nunca o fizeram viajar muito para competir pelo Mundo. Esse cenário parece estar prestes a mudar em 2020.

    Depois de ter sido destaque na Triple Crown havaiana no ano passado, Kemper terminou a temporada bem perto do top 100 mundial. Algo que lhe deu acesso às principais provas do WQS para este ano. Não é nada de novo para ele, que em 2016 tinha terminado mesmo dentro do top 75 mundial. A novidade é mesmo vermos o nome dele entre os inscritos da primeira prova das Challenge Series, que vai acontecer no “meio metrinho” de Sidney.

    Esta será uma rara aventura australiana para Kemper, que acabou por entrar à justa neste evento. O surfista havaiano terminou a temporada passada no 107.º posto do ranking, ficando com esse seeding até meio deste ano. Algo que o ajudou a entrar numa lista que fechou no 111.º posto, colocando-o na primeira ronda do evento.

    Este ano, que fica marcado pelo fim do circuito mundial de ondas grandes como o conhecíamos, poderemos ter um Billy Kemper a fazer algo histórico, saindo do Mundo das Ondas Grandes até ao WCT – geralmente acontece o contrário. Será uma tarefa fácil? Talvez não. Mas a seu favor tem os campeonatos havaianos de final do ano e o facto de já contar com 1000 pontos no ranking, depois de ter vencido no mês passado o QS1000 de Sunset Beach, onde costuma ser rei.

    Depois disso entrou no QS5000 de Pipeline, onde terminou no 25.º posto. Segue-se, agora, a Austrália e talvez todos os campeonatos de estatuto máximo do WQS. Iremos vê-lo nas ondas pequenas de Huntington Beach? E até mesmo em Portugal? Ao que tudo indica, Kemper parece disposto a apostar numa tentativa de qualificação.

    Esta não é uma estreia de Kemper nestas andanças, porque em 2017, depois desse ano positivo de 2016, em que terminou no 74.º posto do ranking mundial, Kemper decidiu fazer os eventos Prime. Ainda foi a Ballito e ao US Open, mas sem sucesso, acabando por entrar depois só nos eventos havaianos. Desde então, em 2018 e 2019, só entrou em campeonatos havaianos.

    Resta, agora, ver se terá paciência para aguentar o ritmo de um circuito onde os surfistas muitas vezes fazem três ou quatro campeonatos seguidos a perder de primeira. Mas onde um resultado forte pode servir de rampa de lançamento para algo grandioso. Até porque conquistar 10 mil pontos num campeonato desta envergadura tem sido meio caminho andado para terminar o ano dentro do cut.

     

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