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O senhor Jaws, que está a dominar a década06 janeiro 2020

- A caminho dos 30 anos, que irá fazer em abril próximo, Billy Kemper chegou ao topo do Mundo depois de ter superado uma infância difícil e traumática.
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Com a viragem do ano, e embora a década ainda não tenha chegado oficialmente ao fim, são várias as listas e notícias que enumeram e fazem jus aos momentos e protagonistas da década. Mas, no que ao surf diz respeito, poucos são aqueles que se lembram de um nome verdadeiramente implacável no surf de ondas grandes e não só: Billy Kemper. O poderoso surfista havaiano dominou Jaws como poucos já ousaram fazer em qualquer arena do surf mundial e ainda deu nas vistas por outros picos famosos, como Pipeline ou Sunset, por exemplo.
A caminho dos 30 anos, que irá fazer em abril próximo, Billy Kemper chegou ao topo do Mundo depois de ter superado uma infância difícil e traumática. Após superar a perde de um irmão, recentemente Kemper perdeu a mãe. Mas fez das fraquezas forças e em dezembro acabou por conquistar o segundo título mundial de ondas grandes da carreira, depois de vencer mais uma vez em Jaws.
Natural de Maui, Kemper praticamente trata por tu uma das ondas mais temidas do planeta. O domínio naquela arena conhecida por se equiparar a uma mandíbula de tubarão tem sido tal que nos últimos cinco anos já lá venceu em quatro ocasiões e o pior resultado que fez foi um segundo lugar, em 2017. Esse domínio em Jaws rendeu-lhe o título mundial não só de 2019/20, mas também o de 2017, tendo sido ainda vice-campeão mundial em 2018/19.
Mas desenganem-se aqueles que pensam que Billy Kemper se resume apenas a triunfos nas ondas grandes de Pe’ahi. É que em dezembro também foi figura ao vencer os Pipe trials, garantindo a terceira entrada da carreira no Pipe Masters. Uma prova de que Kemper domina qualquer tipo de prancha e que não sofresse da típica “alergia” havaiana aos restantes picos do globo poderíamos estar na presença de um forte candidato à entrada no WCT.
A verdade é que mesmo só competindo nas etapas havaianas do WQS – em meados da década ainda teve algumas incursões por campeonatos fora do “seu” Havai, mas sempre esporádicas e sem continuidade -, desde 2011 que terminou sempre dentro do top 200 mundial e em 2016 foi mesmo top 75 mundial. Em 2019 só entrou em 5 campeonatos, mas voltou a dar-se bem, terminando o ano no 106.º posto, sobretudo depois de dar nas vistas no QS10000 de Sunset.
Sunset Beach é outras das arenas onde tem dominado ao longo dos últimos anos, conseguindo um registo quase ao nível do que detém em Jaws. Foi lá que venceu o Hic Pro em 2010, com somente 20 anos, repetindo a final no ano seguinte – terminou no 4.º posto. Em 2014 foi novamente 4.º classificado e no ano seguinte foi vice-campeão. Registo ainda para o triunfo de 2018 na mesma praia, mas num QS1000.
Um verdadeiro perigo à solta quando as condições estão só ao nível dos mais destemidos. Um surfista de barba rija, que evoluiu de uma forma tremenda ao longo da última década, sobretudo no capítulo das ondas grandes. É um dos nomes incontornáveis do momento, mesmo sem ter o mediatismo de outros. Faça-se justiça a um dos percursos mais inspiradores e triunfantes do surf mundial!
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