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Foi anunciado esta sexta-feira que a mítica praia de Manly, em Sydney, vai ser o palco da abertura da novíssima WSL Challenge Series. A temporada de 2020 vai trazer esse novo formato no circuito de qualificação (WQS) e o Sydney Surf Pro junta-se assim a um vasto calendário de eventos de estatuto máximo, antigamente designados por QS10000.

Este será um evento masculino e feminino que nasceu do acordo entre a WSL e o turismo de Nova Gales do Sul, levando mais de 200 surfista a competir nas ondas de Manly. Será o maior evento alguma vez realizado na região e já tem garantia de que irá acontecer no triénio de 2020 e 2022.   

Com a reformulação do WQS já anunciada para a próxima temporada, era sabido que os eventos 6000 passariam para 5000, fazendo-se assim uma divisão clara de importância entre campeonatos – os da Challenge Series, de cariz mundial, e os restantes, de cariz regional. Dessa forma, é normal que os locais que estivessem a meio quisessem acompanhar a revolução, aumentando o seu estatuto.

Curiosamente, foi em Sydney que Kelly Slater começou a temporada de 2019, dando logo aí um claro sinal da ambição que tinha em tentar a qualificação olímpica. Manly tem sido uma das paragens mais regulares do WQS nos últimos anos, sempre com estatuto 6000. Agora, “antecipa-se” a nova etapa que será realizada na Nova Zelândia para servir de abertura das Challenge Series.

Em relação a esta temporada todos os QS10000 de vão manter (Ballito, Huntington Beach, Pantín, Ericeira, Haleiwa e Sunset Beach), mas a WSL já tinha anunciada a criação desse novo campeonato em Piha, na Nova Zelândia, também para março. Resta perceber se esta novidade irá trazer alterações ao calendário e se o caso de Sydney será único.

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