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  • Luís Perloiro e uma aposta em destinos exóticos
    04 outubro 2019
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  • Depois de uma vinda a Portugal, “Lula” prepara-se para voltar a viajar, com o México como destino.
  • Após uma lesão sofrida no ano passado, o jovem Luís Perloiro tem regressado aos poucos à melhor forma. A recuperar a confiança perdida após o infortúnio, o surfista da Linha aposta numa reta final de temporada bem preenchida, sobretudo em provas do WQS e em destinos menos comuns para surfistas europeus.

    “Já estou praticamente a 100 por cento, ainda sinto dores muito esporadicamente e bem fraquinhas, mas não tenho qualquer tipo de limitações físicas a surfar”, começa por dizer-nos. “Ainda sinto algum medo de tentar determinadas manobras aéreas, mas estou cada vez mais confiante. Tenho estado a fazer um trabalho específico para mudar várias coisas relacionadas com a minha performance nos heats e está a começar a dar resultados, a curto prazo o objetivo é consolidar esse trabalho para poder começar a progredir cada vez mais fases no QS”, explica Perloiro.

    Depois de já ter estado em algumas provas por Portugal e França durante o verão, Perloiro viajou até ao Sri Lanka no final de setembro, para participar no regressado QS3000 de Arugam Bay. Uma experiência única para qualquer surfista, que vai muito além de meras vitórias ou pontos.

    “Em primeiro lugar quis vir ao Sri Lanka porque sabia que a onda aqui tem bastante qualidade e isso não é muito comum no QS. Além disso, esta etapa coincidiu com o QS10000 que houve na Ericeira, o que deixa muitos bons surfistas do top 100 fora desta etapa, o que acaba por ser uma jogada estratégica. Os pontos e os resultados não são, neste momento, a minha prioridade mas, obviamente, que não deixam de ser importantes”, frisa.

    Agora, depois de uma vinda a Portugal, “Lula” prepara-se para voltar a viajar, com o México como destino. O jovem português vai competir no recém-criado QS1500 de Puerto Escondido, voltando a um local onde já foi muito feliz. “Escolhi ir depois ao México porque já lá estive uma vez, em Puerto Escondido, e gostei imenso. É também uma onda de excelente qualidade e são garantidas boas condições tanto no campeonato como no freesurf”, sublinha o surfista da Linha.

    “Na verdade competir em lugares distantes e menos habituais é uma coisa que gosto muito porque são viagens para países muito diferentes e super interessantes, como é o caso do Sri Lanka onde em cada esquina nos cruzamos com paisagens deslumbrantes com elefantes, cobras, macacos, tudo”, conta-nos “Lula”.

    Depois de ter terminado o ano passado no top 250 mundial, este ano Luís ocupa atualmente o 282.º posto do ranking WQS e ainda pode terminar a temporada com uma viagem ao Havai, antes de encarar o ano de 2020 como uma oportunidade decisiva para vingar fora de portas. Ainda assim, aos 21 anos, garante que viajar para competir em destinos novos e fora do vulgar continuará a ser uma prioridade.  

    “No fim do campeonato, e mesmo no fim da carreira, acredito que o que fica connosco é, acima de tudo, este tipo de experiências e as pessoas que conhecemos. Por isso se tenho a possibilidade de viajar para longe e para lugares diferentes não vou hesitar em fazer as malas e arrancar”, afirma, rematando ainda com um objetivo futuro bem definido na mente: “A longo prazo o meu objetivo é estar a disputar uma vaga no World Tour em 2024. E tudo o que tenho feito atualmente é feito a pensar nesse objetivo”.

     

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