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  • Jeremy Flores leva franceses ao delírio com triunfo no Quik Pro
    11 outubro 2019
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  • Na prova feminina Carissa Moore dominou do início ao fim do dia e aproveitou para se isolar ainda mais na liderança do ranking mundial.
  • Foi uma etapa surpreendente e imprevisível, sobretudo depois da derrota dos principais favoritos logo no arranque do dia final, ainda nos oitavos-de-final. Apesar do percalço de Gabriel Medina, a concorrência não aproveitou, e o brasileiro saiu de França com a liderança do ranking ainda mais consolidada. Italo Ferreira foi o que aproveitou melhor a deixa para reentrar nas contas do título, mas, quando tudo parecia indicar para o triunfo canarinho, eis que Jeremy Flores estragou os planos e levou os franceses ao delírio com mais um triunfo no WCT, terminando o campeonato verdadeiramente emocionado.

    Jeremy foi um verdadeiro rei dos tubos, num dia bem complicado, onde nem todos tiveram habilidade para descobri-los. Depois de ter travado Jordy Smith logo no primeiro heat do dia, com uma performance bem sólida, Jeremy bateu Ryan Callinan nos quartos-de-final, usando a mesma receita. E voltou a encontrar-se nos tubos de La Graviere nas meias-finais, para vencer o australiano Jack Freestone, com uma nota de 9 pontos pelo meio.

    Depois de ter dado combinação a Jordy e Freestone e de apenas ter sentido resistência por parte de Callinan, Flores chegou bem motivado à final e abriu as hostilidades com um tubo de 9,67 pontos que levou o público ao delírio. Com Italo a precisar da vitória para se chegar à frente do ranking, o francês acabou por não vacilar, conseguindo mais um triunfo robusto.

    O surfista francês, de 31 anos, confirmou assim o seu faro pelos tubos, conquistando a etapa que lhe faltava. Depois de ter sido rei de Pipeline em 2010 e 2017 e de ter sido coroado em Teahupoo em 2015, Flores consagrou-se nos pesados beachbreaks do sudoeste francês, a competir em casa. Um feito que, apesar dos percalços pelo caminho, o consolida como um dos melhores surfistas europeus de sempre.

    Após uma etapa que acabou por praticamente não servir para as contas do título, em virtude de tantas eliminações surpresas, Jeremy Flores acabou por aproveitar para subir para a 9.ª posição do ranking, enquanto Italo Ferreira ascendeu até ao 4.º posto, estando a menos de 6 mil pontos de Medina. Destaque ainda para Seth Moniz, que chegou aos quartos-de-final e voltou a passar Kelly Slater na renhida luta pela qualificação olímpica.

    Na prova feminina Carissa Moore dominou do início ao fim do dia e aproveitou para se isolar ainda mais na liderança do ranking mundial. A havaiana chegou a França com uma almofada confortável sobre as rivais e viu a distância aumentar com o triunfo nas meias-finais frente à norte-americana e número 2 mundial Lakey Peterson. Numa altura em que o mar já estava mais complicado que perfeito, Carissa foi a única a conseguir encontrar ondas pontuáveis, marcando lugar na final com Caroline Marks, que na outra semifinal bateu a francesa Johanne Defay.

    No heat de todas as decisões a história repetiu-se, uma vez que Marks não conseguiu encontrar ondas com potencial, ao contrário da havaiana que deu um verdadeiro show de tubos. Com um 8,60 e um 9,00 a tricampeã mundial deixou a adversária em combinação, garantindo o triunfo nas ondas francesas depois de uma performance inspirada e inspiradora. Um triunfo que faz com que Carissa viaje para Portugal com uma vantagem bem larga no ranking – mais de 7 mil pontos para Peterson – e com a possibilidade de ser campeã mundial pela quarta vez na carreira já em Peniche.

     

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