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Em Israel há ondas? Sim, e também há campeãs como Anat Lelior10 outubro 2019

- Anat está atualmente no 47.º posto do ranking WQS e prepara-se para terminar pela primeira vez dentro do top 100 mundial.
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À partida seria difícil de imaginar Israel a produzir surfistas de nível mundial. Até porque são muitas as pessoas que desconhecem o facto de o país que se situa no Médio Oriente ter ondas de qualidade. Mas a verdade é que os israelitas têm ondas para surfar e também têm campeãs criadas nessas mesmas ondas do Mediterrâneo. A jovem Anat Lelior é o maior exemplo disso.
Depois de várias gerações de surfistas a competirem no WQS, mas sem grandes resultados práticos, nos últimos anos uma pequena surfista israelita começou a dar nas vistas no Pro Júnior Europeu. Daí até o topo do ranking foi um pulo. Em 2018 foi por pouco que perdeu o título, terminando a temporada como vice-campeã europeias júnior. Contudo, o aviso estava dado.
Nesse mesmo ano Anat conseguiu um 2.º posto no QS1000 da Caparica, naquele que foi o primeiro grande resultado da carreira entre as mais velhas, mesmo sendo ainda júnior. Nesse mesmo campeonato conquistou o triunfo na prova júnior, mostrando que se dá bem nas ondas portuguesas, pois na etapa anterior do circuito júnior já tinha sido 3.ª em Espinho.
Em 2019, a jovem israelita, agora com 19 anos, dedicou-se exclusivamente ao WQS e tem colhido frutos disso. Fez um 3.º posto no QS1500 de Tenerife, um 5.º posto no QS1500 do Senegal, um 3.º posto no QS1500 de Zarautz, e o grande resultado chegou em agosto, com o triunfo no QS1500 de Anglet.
Apesar de ainda não ter provado o seu valor nas provas mais importantes, Anat está atualmente no 47.º posto do ranking WQS e prepara-se para terminar pela primeira vez dentro do top 100 mundial. Mas um resultado forte no QS6000 de Port Stephens, na Austrália, em novembro, pode fazer com que a jovem, que tem habitualmente treina em Tel Aviv, sonhe alto.
À parte de toda esta progressão nas provas da WSL, o ponto alto da carreira de Anat Lelior chegou no mês passado no Japão. Mesmo perante uma forte concorrência, a israelita conseguiu chegar ao 7.º posto do Mundial ISA e conquistar a primeira vaga europeia para Tóquio’2020. Isto porque tal como em outros desportos, Israel compete integrado na Europa.
Anat conseguiu aquilo que parecia impensável e logo na primeira aparição olímpica do surf Israel vai estar representando. A jovem surfista representa toda a aposta que os israelitas têm feito na modalidade e, depois de Tóquio, o céu é o limite para Lelior, que se perfila como a grande candidata a ser a primeira israelita a chegar ao circuito mundial. E não deve faltar muito para consegui-lo…
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