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A WSL anunciou esta segunda-feira novidades para o circuito WQS em 2020. Além do surgimento de novas provas de estatuto máximo no calendário, a organização máxima do surf profissional a nível mundial anunciou ainda a chegada das Challenge Series. Traduzindo por miúdos, trata-se do conjunto das principais provas deste circuito, ou seja, as que têm estatuto QS10000.

O calendário não é muito diferente em relação ao atual, mas destaca-se a confirmação da entrada de uma prova QS10000 na Nova Zelândia, que será masculina e feminina. Essa prova já havia sido anunciada pelos meios locais há alguns meses, sendo agora oficializada. O palco será em Piha e a etapa acontece em março, ou seja, será a primeira etapa QS10000 da nova temporada.

Também a Austrália vai receber uma prova com este estatuto, mas apenas feminina. O atual QS1000 que se disputa no final da temporada (novembro) em Phillip Island, em Victoria, vai passar a ter estatuto máximo. Contas feitas, os homens passam de seis para sete eventos QS10000, sendo um deles o da Ericeira, e as mulheres de dois para quatros eventos QS10000.

Outras das mudanças é o fim das etapas QS6000, que basicamente passam para QS5000. Isto porque dentro das Challenge Series apenas entram os eventos de estatuto máximo. Fora dessa série especial entram apenas os eventos QS5000, QS3000, QS1500 e QS1000, que servirão de suporte para os jovens que começam a despontar nas respetivas regiões.

2020 WSL Challenger Series Schedule:

Piha, New Zealand (March), Men’s and Women’s 
Ballito, South Africa (July), Men’s 
Huntington Beach, USA (August), Men’s and Women’s
Pantin, Spain (September), Men’s and Women’s
Ericeira, Portugal (September), Men’s
Phillip Island, Australia (November), Women’s 
Haleiwa, Hawaii (November), Men’s
Sunset, Hawaii (December), Men’s

Faltam ainda algumas semanas para ser conhecido o calendário provisório de 2020 e só aí se perceberá que etapas se irão manter, mesmo depois da ligeira redução de estatuto que acontecerá. “Este será outro passo importante na evolução do surf”, comentou Sophie Goldschmidt, a CEO da WSL. Esta mudança visa, assim, dar novas oportunidades de qualificação para o WCT, mas também conseguir atrair mais visibilidades e investimento no WQS.   

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