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  • Freshwater Pro: Medina não dá azo a surpresa e já é número 1
    22 setembro 2019
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  • Ninguém consegue interpretar a onda como Medina. Sobretudo a esquerda. O Surf Ranch parece ter sido desenvolvido à medida do surfista brasileiro.
  • Gabriel Medina e Lakey Peterson foram os grandes campeões do Freshwater Pro, a oitava etapa do WCT 2019, que se disputou no Surf Ranch. Esta segunda edição, que terminou na madrugada deste domingo, ofereceu um triunfo esperado nos homens e uma vitória surpreendente nas mulheres, com algumas certezas pelo meio, mas também muitas surpresas e implicações nas contas do título mundial.

    Em baixo apresentamos 10 notas sobre o dia final da competição que divide o Mundo do surf. Há quem adore, há quem odeia e há quem somente aprecie… Mas a verdade é que esta é uma etapa a contar para o circuito mundial e, como tal, com a mesma importância das demais. Eis, um resumo do que aconteceu.

    - Ninguém consegue interpretar a onda como Medina. Sobretudo a esquerda. O Surf Ranch parece ter sido desenvolvido à medida do surfista brasileiro, mesmo que o inventor tenha sido um dos seus rivais no WCT. Medina deu uma verdadeira lição de como surf a onda e nem sequer tremeu a caminho de mais um triunfo. Foi um verdadeiro one man show, sempre a subir, até conseguir um 9,93 já na final. O triunfo nunca esteve em causa…

    - O triunfo atirou Medina para a liderança do ranking pela primeira vez este ano. Antes do Tahiti, o brasileiro estava no 8.º posto, mas uma final e uma vitória lançaram-no para a liderança. Mesmo com Toledo, o único capaz de lhe fazer sombra no Surf Ranch, a pouco mais de 200 pontos de diferença do compatriota, poucos são aqueles que não apostariam em mais um título mundial para Gabriel Medina.

    - Kolohe Andino foi a grande desilusão da etapa. O norte-americano esteve longe de discutir o acesso à final e foi por pouco que conseguiu ir à ronda bónus. Teve apenas o 22.º registo de prova e, somente duas etapas após ter assumido a liderança do ranking, caiu agora para o 4.º posto do ranking, estando já a cerca de 8 mil pontos da frente. Alguém acreditou mesmo que ele ia conseguir aguentar a pressão da luta pelo título?

    - Yago Dora e Ace Buchan foram as grandes surpresas da final. O brasileiro já se poderia esperar, fruto da capacidade técnica que tem, mas o australiano acabou por ter uma agradável prestação. Contudo, quando chegou a hora das decisões da vitória da etapa, ambos andaram longe de conseguir igualar os da frente.

    - Quanto ao “dono da casa” foi uma das ausências notadas da final, onde no ano passado ainda conseguiu estar. Foi por apenas 0,20 que Slater não terminou no top 8, ficando somente com o 11.º registo, um lugar atrás de Italo Ferreira, que também acabou por desiludir. Mas Kelly apenas se pode queixar da própria estratégia, pois essa diferença para a final resultou da aposta no alley-oop na manobra final, quando uma finalização mais conservadora lhe poderia ter dado o score. Ainda assim, Slater passou Seth Moniz no ranking, na luta pela segunda vaga norte-americana por Tóquio’2020, e vê John John a cerca de 7 mil pontos de distância.

    - Owen Wright e Griffin Colapinto foram os outros finalistas. O gigante australiano foi dos surfistas mais consistentes e terminou com a mesma pontuação de Toledo. Faltou-lhe apenas o lado espetacular que deixa os brasileiros sozinhos na luta por esta etapa. Mas está a ser uma segunda metade de ano muito forte por parte de Owen, que subiu ao 7.º posto do ranking e ainda pode sonhar com algo, mesmo estando a 11 mil pontos de distância da frente.

    - Jordy Smith foi dos poucos que conseguiu acompanhar o ritmo de Medina e Toledo na qualificação. Algo que chegou para carimbar facilmente a passagem à final. Contudo, na final não conseguiu manter o nível, falhando ao acesso à ronda bónus. Ainda assim, Jordy está no top 3 do ranking, a 4 mil pontos da frente, parecendo ser o único surfista capaz de ainda se intrometer na luta pelo título mundial.

    - Na prova feminina houve alguma surpresa, sobretudo no que diz respeito a Carissa Moore. Depois de ter estado em grande na qualificação, avançando facilmente para a final, a havaiana não conseguiu situar-se no top 2 para ir à ronda bónus final. Ainda assim, sai mais do Surf Ranch líder do ranking.

    - O triunfo de Lakey Peterson também teve alguma surpresa, sobretudo porque foi conseguido nas últimas ondas e graças a um aéreo que levou todos ao delírio. A norte-americana conseguiu superar uma incrível Johanne Defay e garantiu a subida à vice-liderança do ranking, estando a pouco mais de 3 mil pontos de distância de Carissa. Já a francesa ganhou um importante – e merecido - fôlego na luta pela permanência na elite mundial.

    - A grande desilusão acabou por ser Stephanie Gilmore, que falhou o acesso à final e caiu para o 4.º posto do ranking, já a quase 8 mil pontos de distância de Carissa. A australiana vai ter uma árdua tarefa pela frente para, nas três etapas que faltam, conseguir chegar ao oitavo título mundial…

     

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