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  • Heats revelados para a Ericeira com baixa de última hora
    23 setembro 2019
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  • Com a saída de Toledo, as grandes estrelas do evento ericeirense são o brasileiro Italo Ferreira e o japonês Kanoa Igarashi, além do quarteto português em prova, encabeçado por Kikas.
  • Foi revelada esta segunda-feira a lista de heats para o EDP Billabong Pro Ericeira, QS10000 que arranca já amanhã em Ribeira d’Ilhas e que traz até às ondas portuguesas a nata do top 100 mundial. Um dos grandes destaques é a ausência de Filipe Toledo, que ficou impossibilitado de competir devido a uma lesão nas costas.

    Toledo, que liderava o ranking mundial antes da etapa no Surf Ranch, de onde saiu na vice-liderança do mesmo, já havia falhado o dia final dos Mundiais ISA devido ao problema que nas últimas semana lhe tem afetado as costas. Desta vez, após o final do Freashwater Pro, o brasileiro referiu logo que não sabia se conseguiria competir na Ericeira devido às dores que sentia.

    “Agora vou ter de descansar um pouco”, começou por dizer Toledo, após o final do Freshwater Pro, onde terminou no 2.º posto. “O meu plano era competir na Ericeira, mas, sinceramente, penso que não vou conseguir. Vou lá e vou vestir a licra para tentar ver como as coisas estão, mas depois vou seguir direto para França para trabalhar com os médicos na resolução do problema. Quero estar nas três últimas etapas em condições para poder lutar pelo título mundial”, explicou.

    A verdade é que, apesar do desejo de vir à Ericeira, Toledo acabou por nem sequer entrar em prova, uma vez que já não aparece na lista de heats. Tal como o campeão nacional Miguel Blanco, que não conseguiu nenhum dos dois últimos wildcards da WSL, nem beneficiou, até ao momento, de desistências de última hora.

    Com a saída de Toledo, as grandes estrelas do evento ericeirense são o brasileiro Italo Ferreira, atual número 5 mundial e recém-consagrado campeão mundial ISA, e também o japonês Kanoa Igarashi, atual número 6 mundial. A juntar a estes dois tops, vão estar em prova mais 14 surfistas da elite mundial.

    Em relação aos heats, os quatro portugueses que vão estar em prova já conhecem os adversários que terão pela frente. O jovem surfista local Henrique Pyrrait, o único que compete na ronda inaugural, entra logo no primeiro heat do campeonato, tendo pela frente o australiano Morgan Cibilic, o norte-americano Crosby Colapinto e o australiano e ex-top do WCT Ethan Ewing.

    Na 2.ª ronda Vasco Ribeiro, que vem de um 9.º lugar na Ericeira, vai estar no heat 4, onde medirá forças com os brasileiros Micheal Rodrigues, um dos membros do WCT, e Krystian Kymerson e ainda outro surfista vindo da ronda inaugural. Segue-se Tomás Fernandes, o outro wildcard local, no heat 6, frente a dois semifinalistas do recente QS6000 dos Açores, o brasileiro Miguel Pupo e o francês Gatien Delahaye, e ainda ao basco e ex-top do WCT Aritz Aranburu.

    Por fim, no heat 14 será a vez de Kikas estrear-se na prova portuguesa, onde chega no 10.º posto do ranking mundial de qualificação e com forte aspirações a um resultado positivo, que o deixe praticamente confirmado no WCT do próximo ano. Frederico começa a sua campanha na Ericeira frente ao australiano e ex-companheiro no Tour, Connor O’Leary, ao também australiano Nicholas Squiers e ainda ao norte-americano Eithan Osborne.

    Após o triunfo obtido ontem nos Açores, Kikas alcançou praticamente a barreira dos 15 mil pontos no ranking e tudo o que vier a ganhar na Ericeira poderá ajudar o português a ficar cada vez mais perto da qualificação. Até porque até final da temporada ainda faltam mais dois eventos QS10000 no Havai, onde o surfista de Cascais já provou ser muito forte, sobretudo em 2016, ano em que se qualificou para a elite mundial, com dois 2.ºs lugares nessas provas.

    No entanto, também Vasco Ribeiro chega à Ericeira a precisar de um resultado forte que o coloque ainda mais perto da zona de qualificação. Após os Açores, o tetracampeão nacional chegou perto do top 50 mundial e uma reta final de ano forte poderia aumentar as pretensões portuguesas em colocar dois surfistas entre a elite mundial. Algo que seria histórico. Resta lembrar que foi, precisamente, em Ribeira d’Ilhas que Vasco se sagrou campeão mundial júnior, em 2014.

     

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