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  • América descobre “pepita” de ouro com… 13 anos
    08 novembro 2018
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  • No final do verão, com apenas 12 anos, causou enorme surpresa com um 9.º lugar no Mundial ISA. Agora, confirmou todo o talento com o título mundial sub-16. Dizem, mesmo, que é um caso único...
  • Poderíamos começar o texto com um cliché habitual e dizer que Caitlin Simmers - uma pequena surfista norte-americana, com 13 anos acabados de fazer - é “o futuro do surf mundial”. Contudo, na realidade, a jovem Caitlin é já, também, o presente do surf norte-americano e mundial. E conquistas não faltam ao seu ainda jovem currículo!

    Se nunca ouviram falar dela ou não a viram surfar, decorem bem este nome. É que aos 12 anos a surfista californiana, natural de Oceanside, já andava a brilhar em provas Open, nomeadamente no recente Mundial da ISA, disputado no Japão. Além de ter sido a mais jovem surfista de sempre a representar os Estados Unidos a este nível, ainda deu uma grande ajuda à equipa dos States na conquista a medalha de bronze.

    Mas os feitos de "Caity", como é conhecida, não se ficaram por aqui e no passado fim-de-semana, já com 13 anos feitos, esta jovem prodígio conseguiu o feito de se sagrar campeã mundial júnior, na categoria de Sub-16, no Mundial Júnior da ISA, que se disputou em Huntington Beach, na Califórnia. A competir em casa, Caitlin Simmers levou a melhor frente a surfistas mais velhas, algumas com mais três anos do que ela.

    Estes registos não deixam qualquer dúvida sobre o potencial e o talento que Simmers passeia na prancha. Aliás, antes mesmo de ser campeã mundial sub-16, a jovem surfista regular já tinha tido direito a um episódio especial no canal olímpico, o que diz bem das atenções que já atraiu sobre os próprios feitos – quem sabe se não serão suficientes para estar em Tóquio’2020… E se o futuro dos Jogos for em piscinas de ondas, Simmers parece já andar a preparar-se para tal, uma vez que já testou a nova piscina do Texas, a famosa Waco.

    Agora, Caitlin parece estar pronta para tomar de assalto as provas da WSL. Não só as juniores, mas também as do WQS. A presente temporada marcou mesmo a estreia da jovem californiana na WSL, depois de ter competido no Pro Júnior de Los Cabos, no México, onde terminou no 25.º posto, depois de ter conseguido passar uma ronda. Nada mal para a estreia de uma jovem de 12 anos.

    Depois do sucesso no Mundial do Japão, Caitlin atraiu mesmo o interesse dos media norte-americanos, que dedicaram inúmeros artigos sobre o sucesso precoce da surfista californiana. Num deles, a mãe da jovem surfista garantiu que, desde cedo, que a filha “queria estar onde os mais velhos estavam”. Já o treinador da equipa norte-americana foi perentório em afirmar que nunca viu ninguém, aos 12 anos, fazer o que Simmers faz numa prancha.

    No recente Mundial Júnior da ISA demonstrou isso mesmo, acumulando performances convincentes ao logo das rondas. Só na 5.ª ronda é que foi afastada para a repescagem, depois de um heat em que terminou com os mesmos pontos da 2.ª classificada. Mas, depois, superou três rondas de repescagem para chegar à finalíssima e conquistar a medalha de ouro.

    Já no Japão, onde competiu frente a atletas de topo – alguma com idade para serem mães dela… - também causou grande surpresa ao longo do evento. Depois de se ter estrado no heat da australiana e top mundial Sally Fitzgibbons, onde terminou no 2.º posto, Simmers só foi travada na 4.ª ronda, depois de pelo caminho vencer, por exemplo, a peruana e ex-campeã mundial Sofia Mulanovich, a ex-top do WWT Claire Bevilacqua ou a australiana Philippa Anderson.

    Mas o show da coqueluche norte-americana prosseguiu na repescagem, onde foi a responsável pela eliminação da “nossa” Carol Henrique, num heat onde voltou a vencer a experientíssima Sofia Mulanovich. Simmers só viria a cair na antepenúltima ronda da repescagem, terminando o evento no 9.º posto - à frente, inclusivamente, de todas as portuguesas que estiveram em prova -, que foi decisivo para o bronze coletivo dos Estados Unidos.

    Este é só mais um exemplo do talento precoce que tem surgido no surf norte-americano, sobretudo a nível feminino. É bom não esquecer que Caroline Marks também começou a dar nas vistas internacionalmente aos 12 anos e no ano passado, com 15, tornou-se na mais jovem surfista a qualificar-se para o WWT. Estará Caitlin Simmers destinada a bater mais esse registo? Consiga ou não, a verdade é que o surf que já mostra não engana e a elite mundial será o seu destino a médio – ou talvez breve… - prazo.

     

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