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Lesão força Adriano de Souza a paragem longa24 outubro 2018

- Lesão sofrida em Peniche, quando entrava para o heat da 2.ª ronda, é mais grave do que inicialmente esperado.
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A lesão contraída por Adriano de Souza durante o MEO Rip Curl Pro Portugal é mais grave do que inicialmente se previa e vai obrigar o surfista brasileiro a enfrentar uma paragem de 6 meses. O campeão mundial de 2015 poderá ver assim comprometido o arranque da próxima temporada.
Mineiro lesionou-se de uma forma invulgar, quando entrava na água para o seu heat da 2.ª ronda frente a Joan Duru. Uma onda rebentou em cima do brasileiro e levou-o a colocar o pé em falso. Adriano foi prontamente retirado da água com ajuda, mas quis regressar para competir.
No entanto, a resistência do surfista brasileiro durou pouco, pois durante o heat voltou a ressentir-se da lesão e teve mesmo de abandonar a prova. Apesar de pensar que poderia não ser tão grave, os exames acabaram por confirmar um estiramento parcial do ligamento colateral medial do joelho direito, com rutura do ligamento cruzado.
“Infelizmente a lesão era pior do que imaginava”, começou por dizer Mineirinho nas redes sociais. “Mas estarei firme e forte para a primeira etapa do CT de 2019. Tenho fé, vou dar o máximo de mim e vai dar tudo certo. Queria agradecer a todos pelas inúmeras mensagens que venho recebendo diariamente. Muito obrigado”.
Apesar do otimismo de Adriano de Souza, a verdade é que o tempo de paragem poderá ir até abril, comprometendo assim o arranque de temporada do surfista brasileiro. Só a evolução da lesão poderá ajudar a perceber se Mineiro vai regressar a tempo da Gold Coast ou não.
Adriando fica agora a jogar por fora em Pipeline. É que apesar de ser o atual número 17 do ranking, a requalificação para 2019 ainda não é matematicamente garantida. O brasileiro está seis lugares e 6 mil pontos acima do cut, mas uma combinação de resultados, ainda que pouco provável, poderia retirá-lo do top 22.
A acontecer essa ínfima possibilidade, essa seria uma enorme dor de cabeça para a WSL, sobretudo no que diz respeito aos wildcards de final de ano. Isto porque, neste momento, já há três lesionados foram da qualificação. E dois deles são campeões mundiais e nomes bem sonantes.
A Kelly Slater e John John Florence, junta-se ainda o brasileiro Caio Ibelli, que perdeu já 7 etapas – mais duas que John John e menos uma que KS -, mas que poderá ser “tramado” pela reputação dos outros candidatos. Imaginando que esta “luta” ganharia mais um campeão mundial, seria uma escolha bem complicada de tomar para a WSL.
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