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WSL: Homens e mulheres vão receber o mesmo07 setembro 2018

- Stephanie Gilmore, 6 vezes campeã mundial e atual líder do circuito feminino, mostrou-se deliciada, sobretudo pela mensagem passada.
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A WSL anunciou esta semana os calendários para a temporada 2019, ao mesmo tempo que decidiu apostar numa política única em termos desportivos. A WSL vai servir assim de exemplo em termos de igualdade de género, uma vez que a partir do próximo ano homens e mulheres vão passar a ganhar o mesmo, ou seja, todas as principais provas da WSL terão o mesmo prize money no masculino e feminino – a situação no WQS ainda não está, para já, assegurada.
“As raparigas do circuito merecem esta mudança”, começou por dizer Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial. Estou muito orgulhoso que o surf tenha sido líder neste exemplo de igualdade e justiça. As surfistas da WSL têm tanto comprometimento no seu trabalho como os homens, pelo que devem ser pagas de igual forma. O surf sempre foi um desporto pioneiro e isto serve de exemplo disso mesmo”, frisou Slater.
A CEO da WSL, Sophie Goldschmidt frisou que este foi “um grande passo” que a organização já vinha a planear há algum tempo. Sobretudo depois das críticas que se tornaram virais nas internet, colocando em causa o prize money de uma etapa júnior na África do Sul, em que o prémio feminino era metade do masculina. Uma situação habitual no surf mundial, mas que acabou por tornar-se num fenómeno de queixas pela igualdade de género.
Já Stephanie Gilmore, 6 vezes campeã mundial e atual líder do circuito feminino, mostrou-se deliciada, sobretudo pela mensagem passada. “Isto é incrível. O prize-money vai ser fantástico, mas a mensagem é ainda mais importante. Desde que esta administração entrou que a situação do surf feminino tem vindo a melhorar, sendo transportado para outro nível. Espero que isto sirva de exemplo para outros desportos”, sublinhou Steph.
Um passo inovador para a WSL, mas que também abre espaço à discussão, pois se há muitos que aplaudem publicamente a decisão, como, por exemplo, a tenista russa Maria Sharapova, outros há que a questionam. Isto porque as provas femininas têm menos participantes que as masculinas, além da questão de números que ambas atraem – por exemplo, ontem, a prova feminina do Surf Ranch Pro tinha poucas mais de 700 pessoas a ver a transmissão online.
Após a igualdade de pagamento, a WSL quer também atrair mais interesse no circuito feminino, assim como continuar a colocar as melhores surfistas do Mundo em ondas que no passado estavam só ao alcance do circuito masculino. Depois de Fiji, que já não está no calendário, e J-Bay, só falta à WSL colocar também Teahupoo e Pipeline no calendário do WWT…
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