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A WSL anunciou esta quinta-feira que a icónica onda de Uluwatu foi, em Bali, escolhida como palco para realizar o que falta do Margaret River Pro. A terceira etapa do World Tour, que começou no oeste australiano, não terminou devido aos constantes ataques de tubarão na região e, agora, vai ser terminada em junho na… Indonésia.

Tudo acontecerá depois de terminar o Corona Bali Pro, que regressa este ano às ondas de Keramas. Volvidas 48 horas após o final da etapa em Keramas, os 24 surfistas que ainda estavam em prova do lado masculina em Margaret River e as 8 surfistas do lado feminino rumam a Uluwatu para completarem a terceira etapa do WCT 2018. A prova tem até 13 de junho para ser finalizada.

Esta opção da WSL acaba por não permitir que os surfistas que já tinham sido eliminados na 2.ª ronda na West OZ, como é o caso do nosso Kikas, compitam numa onda de classe mundial, como é Uluwatu. E pode mesmo lançar algumas questões polémicas, sobre as diferenças das ondas entre o palco inicial do evento e o final.

“O cancelamento do Margaret River Pro deveu-se a questões excecionais e estamos a procurar voltar ao Oeste australiano em 2019”, começou por dizer Sophie Goldschmidt, CEO da WSL. “Depois de consultarmos a Surfing West Australia sobre a possibilidade de completar lá o evento, chegámos à conclusão que a situação em relação à atividade dos tubarões não melhorou e regressar esta época não seria a melhor opção para os surfistas”, explicou.

A CEO da WSL garantiu ainda que foram pensadas várias alternativas até se decidirem por Uluwatu para terminar a etapa. Algo que agradou, pelo menos, a alguns surfistas, como Lakey Peterson e Owen Wright que, no comunicado da WSL, expressam a alegria por poderem surfar uma onda como Uluwatu.

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