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Já há fórmula de qualificação olímpica no surf17 março 2018

- World Tour surge no topo hierárquico de qualificação e a Europa tem, pelo menos, um surfista de cada género garantido. Jogos PanAmericanos também irão qualificar surfistas para os Jogos.
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O formato já era oficioso, mas esta sexta-feira passou a ser oficial. A ISA anunciou a fórmula de qualificação que os surfistas vão ter de enfrentar para chegarem aos Jogos Olímpicos de Tóqui’2020, onde o surf se vai estrear como modalidade olímpica. A oficialização do trajeto olímpico surgiu depois de uma reunião entre a ISA e o COI durante as recentes olimpíadas de inverno, na Coreia do Sul.
Segundo o método anunciado, é possível verificar que o World Tour vai manter-se no topo da hierarquia de qualificação, com o circuito de 2019 a definir praticamente metade dos surfistas olímpicos – 10 homens e 8 mulheres. Seguem-se os ISA World Surfing Games na hierarquia e a garantia de que continentes como Europa, África, Ásia e Oceânia terão, pelo menos, um surfista por género presente. O mesmo acontece com os dois continentes americanos, uma vez que os Jogos PanAmericanos de 2019 também irão definir uma vaga por género, sendo a última prova da hierarquia.
Eis as chaves de qualificação:
- 20 homens e 20 mulheres vão qualificar-se para a prova olímpica;
- Cada país poderá ter o máximo de dois surfistas em cada um dos géneros;
- As vagas irão ser conquistadas de forma individual, por nome;
- Seguindo as bases do COI, os eventos de qualificação irão ser determinados por uma ordem hierárquica (se dois surfistas do mesmo género e de um mesmo país se qualificarem num primeiro evento, esse país não poderá qualificar mais surfistas do mesmo género nos eventos seguintes);
- Todos os surfistas selecionados pelas respetivas Federações têm de participar em 2019 e 2020 nos ISA World Surfing Games, de forma a serem elegíveis para os Jogos Olímpicos (os detalhes finais sobre os requisitos de elegibilidade ainda estão a ser revistos pela ISA e COI);
Esta será a ordem hierárquica dos eventos de qualificação:
- World Tour 2019: 10 primeiros homens elegíveis e 8 primeiras mulheres elegíveis (se no top 10 final do ranking existirem três surfistas da mesma nacionalidade, por exemplo, só os dois primeiros se qualificam);
- ISA World Surfing Games 2020: 4 primeiros homens elegíveis e 6 primeiras mulheres elegíveis;
- ISA World Surfing Games 2019: 4 homens e 4 mulheres selecionados com base no respetivo continente (Os melhores surfistas de cada género oriundos de África, Ásia, Europa e Oceânia garantem vaga);
- Jogos PanAmericanos de 2019: 1 homem elegível e 1 mulher elegível;
- Vagas para o país anfitrião: 1 homem e 1 mulher garantidos pelo Japão (Caso já tenham garantido vagas pela hierarquia acima, essas irão ser destinadas aos surfistas elegíveis mais bem classificados nos ISA World Surfing Games 2020).
“Este é mais um momento histórico para o surf”, afirmou Fernando Aguerre, no comunicado publicado pela ISA. O presidente do organismo que lutou durante largos anos para levar o surf até aos Jogos, demonstrou-se ainda feliz por mais este passo. “Este é um passo decisivo na nossa jornada rumo a Tóquio’2020 e os surfistas podem agora ter uma ideia clara do caminho que têm que percorrer para o sonho olímpico”, frisou.
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