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  • Mayor pede à WSL para não deixar o Havai
    15 fevereiro 2018
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  • Kirk Caldwell pretende resolver o conflito com a World Surf League e já pediu à CEO Sophie Goldschmidt para reconsiderar a hipótese de deixar o Havai.
  • As últimas semanas têm sido tensas entre o poder local de Honolulu, capital do Havai, que se situa na famosa ilha de Oahu, e a WSL. Após muita especulação sobre uma “guerra” que poderia culminar com a saída da World Surf League do arquipélago durante os próximos anos, eis que Kirk Caldwell, Mayor local, veio tentar finalmente colocar água na fervura, pedindo à WSL para reconsiderar a decisão, de forma a manter as suas provas havaianas.

    O pedido de Caldwell foi feito esta quarta-feira, durante uma conferência de imprensa. Intimidado com a possibilidade de perder as provas da WSL, e já depois de se ter mostrado intransigível em não ceder ao pedido da WSL em mudar a data do Pipe Masters para janeiro de 2019, o que obrigaria a ter duas provas em Pipeline em dois meses, o mayor veio agora pedir publicamente para que a WSL “não tire os eventos do Havai”.

    “O meu pedido à WSL, que eu reconheço como sendo uma organização incrível, é que, por favor, não acabe com os nossos campeonatos. Nós ouvimos as vossas preocupações e vamos tentar ver o que poderemos fazer melhor no futuro. Mas não estraguem as coisas a curto prazo”, implorou Caldwell, explicando depois o que se passa com as licenças para o inverno havaiano de 2018/19: “Dos 26 pedidos que recebemos, 23 estão em conflito direto de datas, o que quer dizer que há gente a lutar pelo mesmo espaço no mesmo dia”.

    Caldwell anunciou ainda a intenção de criar um departamento de surf no futuro, para gerir melhor estas questões e evitar estas polémicas, terminando com um desejo para a próxima temporada. “Espero que ambos os campeonatos [o Pipe Masters e o Volcom Pipe Pro] sejam realizados, tal como está no calendário”, frisou.

    Na terça-feira já tinha sido divulgado um calendário provisório com as provas que irão acontecer em Pipeline para o inverno de 2018/19, tendo todos os candidatos 10 dias para reclamar se não estiverem de acordo com a decisão. Algo que a WSL já informou na comunicação social havaiana que não tem intenção de fazer, o que pode indicar que a organização máximo do surf profissional pondera trocar o Havai por outras paragens.

    “Sentimo-nos muitos desrespeitados”, começou por dizer Goldschmidt, numa entrevista recente ao meio havaiano “PBN”. “Não percebo por que não nos apoiam. Estamos só a pedir alguma consistência, porque é muito complicado fazer um circuito global com tanta incerteza. Nenhum outro governo local ou cidade nos colocaram nesta situação”, argumentou a nova CEO da WSL.

    Resta perceber como vai terminar esta situação. O Mayor de Honolulu parece ter já dado indicações de querer colocar água na fervura. Mas terá a intervenção surgido ainda a tempo de evitar a deserção da World Surf League do North Shore de Oahu? Iremos ter Pipe Masters em 2019? As respostas deverão surgir nos próximos dias, numa altura em que o mundo do surf espera por uma posição oficial da WSL.

     

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