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Kikas é o 14º melhor surfista do Mundo19 dezembro 2017

- Frederico Morais confirmou-se no top 15 mundial e conseguiu a melhor prestação portuguesa de sempre. Já no que diz respeito às contas da qualificação Ian Gouveia ainda sonha e quem ficou a ganhar por fora foi Pat Gudauskas.
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O desfecho do Billabong Pipe Masters ajudou a definir o ranking final do World Tour 2017, onde Frederico Morais terminou num glorioso 14.º posto. Kikas perdeu a luta pelo título de rookie do ano para Conner O’Leary por apenas 50 pontos, mas conseguiu a melhor prestação portuguesa de sempre.
“Chega ao fim o meu primeiro ano de WT e, em jeito de balanço, acho que foi um ano cheio! Cheio de bons momentos, de novas experiências e de sensações muito fortes. Foi, acima de tudo, um ano de aprendizagem do qual vou guardar óptimas recordações e também algumas lições. E porque estamos cá para evoluir, agora vou descansar umas semanas e depois começar a preparar a próxima época com a garra toda, trabalhar no que preciso de melhorar e focar-me no próximo objectivo. A todos vocês mais uma vez um gigante obrigado por me acompanharem e me darem todo este apoio... assim fica mais fácil!”. Foi esta a mensagem deixada por Kikas nas redes sociais.
Mas vamos, então, às contas da requalificação, onde um brasileiro acabou por estragar os planos a outros dois. O facto de Italo Ferreira chegar aos quartos-de-final colocou-o no 22.º posto, mesmo no último lugar antes do “cut”. Italo estava destinado a um wildcard por lesão e acabou por qualificar-se duplamente, pelo WCT e WQS, o que acabou por abrir uma vaga por fora. A esta hora o norte-americano Pat Gudaukas ainda deve estar a festejar o regresso à elite mundial tantos anos depois.
Quem acabou por sair prejudicado foi Ian Gouveia, que mesmo com a chegada às meias-finais terminou no 23.º posto. A esperança do rookie brasileiro é a WSL atribuir um dos wildcards para o melhor posicionado do ranking logo após o top 22. Isto porque sem Italo nas contas, um dos wildcards para lesionados pode ser para Kelly Slater, se ele quiser continuar. E depois fica um lugar vago.
Destaque para Miguel Pupo, que começou a etapa na bolha e acabou por cair drasticamente. O goofy brasileiro terminou no 25.º posto, mas beneficia do afastamento de Bede Durbidge. Pupo pode ficar como primeiro suplente, mas também pode entrar. É que já são vários os rumores da possível retirada de nomes como Mick Fanning e Joel Parkinson, além de Slater. Isso faria com que Wiggolly Dantas e Leo Fioravanti também pudessem sonhar. Afinal, o top 34 de 2018 ainda está longe de estar decidido…
Top 22 do WCT
1 John John Florence
2 Gabriel Medina
3 Julian Wilson
4 Jordy Smith
5 Matt Wilkinson
6 Owen Wright
7 Kolohe Andino
8 Adriano de Souza
9 Joel Parkinson
10 Filipe Toledo
11 Sebastian Zietz
12 Mick Fanning
13 Connor O’Leary
14 FREDERICO MORAIS
15 Jeremy Flores
16 Adrian Buchan
17 Kanoa Igarashi
18 Caio Ibelli
19 Michel Bourez
20 Conner Coffin
21 Joan Duru
22 Italo Ferreira------------------------
Top 10 do WQS
1 Griffin Colapinto
2 Jesse Mendes
3 Kano Igarashi*
4 Wade Carmichael
5 Tomas Hermes
6 Yago Dora
7 Italo Ferreira*
8 Willian Cardoso
9 Keanu Asing***
10 Ezekiel Lau*** Estão qualificados pelo WCT, logo abrem vagas para o 11.º Michael Rodrigues e 13.º Pat Gudaukas*** – o 12.º é Filipe Toledo, que também está garantido pelo WCT.
** Requalificação
*** Regresso ao WCT
Logo, teremos sete rookies em 2018. Os brasileiros Jesse Mendes, Tomas Hermes, Yago Dora, Willian Cardoso e Michael Rodrigues, o norte-americano Griffin Colapinto e o australiano Wade Carmichael.
Falta apenas perceber como ficará a situação no WCT. Mas já é certo que o sul-africano Michael February deverá ser o segundo suplente em 2018 e o francês Jorgann Couzinet o quarto. Se a lógica imperasse, Miguel Pupo seria o primeiro suplente e Wiggolly Dantas o terceiro, mas ainda falta perceber quem vai sair do Tour e quem vai ficar.