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  • John John sagra-se bicampeão mundial de surf
    19 dezembro 2017
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  • Jeremy Flores foi o grande protagonista do dia. Começou por roubar o sonho a Gabriel Medina e depois impediu o havaiano de também levar o título do Pipe Masters, após um final épico.
  • John John Florence é o campeão mundial de 2017, revalidando o título que havia conquistado o ano passado. E o havaiano só não limpou tudo no dia final do Billabong Pipe Masters, porque surgiu Jeremy Flores a roubar a cena a toda a gente, primeiro a Medina e depois a Florence, sagrando-se vencedor em Pipeline pela segunda vez na carreira. Mas esta foi a mais saborosa de todas.

    A ação retomou ao rubro, na 4.ª ronda, e depois de toda a polémica de ontem. John John conseguiu avançar diretamente para os quartos-de-final, o que o colocou mais perto do título. Medina ainda teve de ir às repescagens, mas nem tremeu. Apareceu-lhe Kelly Slater pela frente, mas o brasileiro atropelou o rei.

    Pelo meio ainda protagonizaram um episódio insólito. Gabriel dropou uma onda já com Kelly no tubo, uma vez que tinha prioridade. Slater estava cheio de sorrisos, mas deve ter ficado bem fulo. No entanto, KS apenas provou do próprio veneno. Que não se lembra do que ele fez ao Parko em Kirra no início da década?

    A ação seguiu e as atenções estavam centradas somente em dois nomes. Nos quartos-de-final John John teve um grande teste pela frente, ao enfrentar Julian Wilson, que estava ligado à corrente e tinha conseguido as melhores ondas do campeonato. Mas nesta altura o mar fraquejou e foi o havaiano a aproveitar, ficando a apenas um passo de chegar ao título.

    Restava a John John vencer nas meias-finais… ou espera que Medina não vencesse o evento. No heat seguinte tudo ficou decidido com a derrota do campeão mundial de 2014. Medina teve o azar de encontrar pela frente a sua maior “besta negra”. Jeremy Flores já tinha vencido no round 4, atirando Medina para a repescagem, e reclamando da marcação cerrada que havia sofrido por parte deste e de Italo Ferreira. Nos quartos-de-final voltou a fazer uma gracinha.

    Gabriel Medina pode ser imparável frente a Slater e John John Florence, e muitos mais. Mas Flores tem esse mesmo efeito sobre o brasileiro. Já o tinha batido de forma ímpar na final em Teahupoo em 2015. Agora, voltou a fazê-lo por duas vezes em Pipeline. Fim do sonho para Medina. Início da festa para John John. Mas o havaiano não se iria ficar a rir…

    Foi em ritmo de festa que prosseguiu o evento. Nas meias-finais John John bateu o brasileiro Ian Gouveia, deixando-o como o melhor posicionado para receber um wildcard da WSL. No heat seguinte Jeremy Flores bateu Kanoa Igarashi e ajudou a confirmar o 14.º posto final de Kikas no ranking.

    Na final tudo parecia encaminhado para John John vencer pela primeira vez o Pipe Masters, o único título havaiano que lhe falta no currículo. Só que nos últimos 10 segundos, Flores apanhou o tubo da vitória. Foi um final época, que levou o francês ao delírio já na areia.

    “Vencer o Pipe Masters frente ao John John Florence, com uma onda nos últimos segundos… Não poderia imaginar um cenário melhor”, confessou Jeremy, que subiu ao lugar mais alto do pódio pela terceira vez na carreira. Já o tinha feito ali mesmo em 2010. A outra foi em Teahupoo, o que prova que Flores está destinado só para os grandes feitos.

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