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- A etapa portuguesa do World Tour vai para o nono ano consecutivo a ser disputada em Peniche. Recordas todos os momentos?
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Em 2017 Supertubos vai receber os melhores surfistas do Mundo pelo nono ano consecutivo. Desde 2009, ano em que ainda era um evento rotativo, que milhares de pessoas se têm deslocado à onda rainha do surf nacional para ver o World Tour de perto. É verdade. E este ano não será exceção.
Muito surf de qualidade já por ali se viu. Muitas histórias se viveram. E muitos campeões se coroaram. No ano passado, Peniche até serviu de palco à conquista do título mundial de John John Florence. É justo dizer que, mesmo que nuns anos com melhores ondas que noutros, a etapa portuguesa do circuito mundial já ganhou um lugar especial no mundo do surf.
Achas que sabes tudo de tudo e se te lembras de todos os acontecimentos que Supertubos foi oferecendo ao longo dos anos? Então, nesta lista de 10 curiosidades podes testar o teu nível de conhecimento sobre aquele que para nós, tribo do surf, é o melhor do ano.
1 - Depois de Tiago Pires, Portugal volta a ter um surfista português a competir como membro do WCT em Peniche: Frederico Morais. É a terceira participação de Kikas no evento, depois de já o ter feito como wildcard. O surfista de Cascais nunca perdeu na segunda ronda, tendo eliminado Kelly Slater na estreia, em 2013, e perdendo depois para Jordy Smith na terceira ronda. Já em 2015 conseguiu um honroso 5.º posto final, depois de perder nos quartos-de-final para Brett Simpson.
2 - Além de Tiago Pires e Frederico Morais entraram na etapa mais sete surfistas portugueses, como wildcards, e alguns deles mais que uma vez. Foram eles: Justin Mujica, David Luís, Marlon Lipke, Francisco Alves, Nic von Rupp, Vasco Ribeiro e Miguel Blanco. Curiosamente, o melhor resultado de um português em Peniche é mesmo de um wildcard: Vasco Ribeiro, que chegou às meias-finais em 2015, ficando no 3.º posto.
3 – Ao longo de oito anos, Peniche coroou sete vencedores diferentes da etapa. Apenas um conseguiu repetir o triunfo: Mick Fanning, que venceu o The Search, em 2009, e, depois, voltou a subir ao lugar mais alto do pódio em 2014. Kelly Slater (2010), Adriano de Souza (2011), Julian Wilson (2012), Kai Otton (2013), Filipe Toledo (2015) e John John Florence (2016) foram os outros vencedores. Otton é o único goofy da lista e também o único que já não pertence ao WCT.
4 – O evento de 2011 é relembrado por muitos como um dos melhores campeonatos da história da WSL. O site especializado Surfline incluiu-o mesmo numa lista dos 10 melhores campeonatos de sempre da história do circuito. Foi disputado em apenas dois dias e meio – início da tarde de domingo até ao pôr-do-sol de terça-feira – e também foi considerado o mais rápido de sempre. Contou com condições tubulares e perfeitas durante todo o evento, oferecendo um verdadeiro festival de tubos aos milhares que lotaram a praia.
5 – Desde 2009 que já se registaram 14 notas 10 em Portugal. Todos os anos alguém conseguiu alcançar a nota máxima. Os australianos Owen Wright e Julian Wilson foram os que já o conseguiram por mais ocasiões: 3. Aqui fica a lista: 3 em 2009 (Owen Wright, Joel Parkinson e Bede Durbidge), 1 em 2010 (Owen Wright, com a prancha partida), 4 em 2011 (Kelly Slater, Julian Wilson, Adriano de Souza e Bede Durbidge), 4 em 2012 (Owen Wright, Julian Wilson, Michel Bourez e CJ Hobgood), 1 em 2013 (Julian Wilson), 2 em 2014 (John John Florence a dobrar), 2 em 2015 (Filipe Toledo e Kolohe Andino) e 1 em 2016 (Jordy Smith).
6 – Apenas quatro surfistas competiram todos os anos, desde 2009 até 2016, em Peniche. Foram eles Adriano de Souza, Michel Bourez, Ace Buchan e Kelly Slater. Mas em 2017 a lista será reduzida para apenas três nomes, uma vez que Slater está fora do draw por lesão. Do elenco que fazia parte do World Tour em 2009, apenas sobram mais cinco surfistas ainda em atividade no WCT, além dos já mencionados. São eles: Josh Kerr, Jordy Smith, Bede Durbidge, Joel Parkinson e Mick Fanning. Owen Wright entrou em 2009, mas como wildcard.
7 – Owen Wright é mesmo um caso raro de sucesso entre os wildcards. A par de Vasco Ribeiro foi o convidado que conseguiu chegar mais longe. Mas se o português foi eliminado nas meias-finais de 2015 por Italo Ferreira, o mesmo não pode dizer o australiano. O então jovem Owen Wright foi “vítima” da pesada “terça-feira mágica”. Depois de ter sido um dos protagonistas e de alcançar um 10 nos quartos-de-final, Owen sofreu um wipeout violento e perfurou o tímpano, acabando no hospital. No dia seguinte não competiu na meia-final frente a Mick Fanning devido à lesão.
8 – Jordy Smith chega a Portugal no 2.º posto do ranking e a precisar de recuperar terreno perdido para John John Florence. Contudo, o sul-africano foi o surfista que mais vezes bateu na trave em Portugal, pois, além de nunca ter vencido, é o único com duas finais perdidas, em 2010 e 2014. Os outros foram Bede Durbidge (2009), Kelly Slater (2011), Gabriel Medina (2012), Nat Young (2013), Italo Ferreira (2015) e Connor Coffin (2016). Nas últimas quatro finais estiveram presentes três rookies. Bom presságio para Kikas?
9 – O melhor score da história do evento foi alcançado por John John Florence no seu ano de rookie, em 2011. Semanas depois de ter chegado ao WCT na rotação do meio ano, aproveitou os tubos perfeitos de Supertubos para fazer 19,53 pontos no heat da 2.ª ronda frente a Ace Buchan. Com 17,83 pontos Filipe Toledo conseguiu o melhor score de uma final, em 2015. Já Kai Otton, em 2013, foi o campeão com o score mais baixo: 12,23.
10 – O campeonato já foi disputado em quatro locais diferentes: Supertubos, que é o palco principal, Belgas, Lagide e Molhe Leste. Em 2009 passou mesmo por todos estes locais. Em 2010 regressou aos Belgas durante uma parte do campeonato. E em 2015 voltou a ser disputado por momentos no Molhe Leste.