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Portugueses em queda no WQS e em risco para o Havai11 setembro 2017

- Apenas três surfistas no top 150 mundial, o que reflete um dos piores momentos a nível global do surf nacional no circuito.
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Longe vai o ano de 2014 em que Portugal chegou a ter três surfistas no top 50 mundial, colocando cinco surfistas nas provas havaianas de final do ano. No ano seguinte o top 100 mundial chegou a ser constituído por sete surfistas nacionais e muitos se aproximavam desse objetivo, que valia a entrada direta nos eventos Prime – atuais QS10000. Agora, o cenário é bem diferente e, apesar de termos Frederico Morais no World Tour, a armada lusa está em queda no ranking do WQS.
A perna europeia do WQS não tem corrido da melhor forma e isso reflete-se no ranking, onde restam apenas dois portugueses no top 100 mundial. No top 150 são apenas três e no top 200 apenas cinco. E entre os dois portugueses mais à frente no ranking há Frederico Morais, que está dentro do World Tour e, obviamente, menos focado neste circuito.
O melhor português do ranking continua a ser Vasco Ribeiro, que após os Açores desceu ao 25.º posto. Ainda assim, o surfista da Poça está bem dentro das contas pela requalificação e se conseguir bons resultados neste final de ano até poderá conseguir juntar-se a Kikas entre a elite mundial. A próxima prova, que será o QS10000 de Cascais, será decisiva para essas contas.
Frederico surge no 36.º posto do WQS, mas como está dentro do cut no WCT dificilmente precisará da sua posição no ranking do WQS para se manter na elite mundial. Depois disso mais ninguém no top 100 mundial. Pedro Henrique foi quem acompanhou Vasco e Kikas no top 100 nos anos recentes, mas está a ter um ano de 2017 fraco em termos internacionais e deu um tombo para o 124.º posto.
Uma situação que já deixa Pedrinho de fora dos QS10000 e com vida difícil para garantir entrada na prova de Cascais, o que piora o cenário para conseguir recuperar posições no ranking. Restam ainda Tomás Fernandes (169.º) e Miguel Blanco (195.º), que deverão ter wildcards para Cascais e que aí terão as derradeiras oportunidades para uma ida ao Havai. Embora fosse necessário conseguir um grande resultado para escalar até ao top 80 do ranking.
Fora do top 200 segue-se Guilherme Fonseca (210.º), depois disso vem Nic von Rupp (222.º), que chegou a ser top 100 mundial nessa fase dourada do surf nacional do WQS e que este ano andou mais desligado do WQS. Jácome Correia é o nome que se segue, no 253.º posto. No top 300 estão ainda Tiago Pires (264.º), que fez apenas três eventos de forma excecional, e ainda Eduardo Fernandes (278.º).
Quanto ao top 100 do WQS, a título de curiosidade, se o circuito terminasse agora, os surfistas qualificados para o WCT de 2018 seriam os seguintes:
1. Jesse Mendes (BRA)
2. Yago Dora (BRA)
3. Kanoa Igarashi (USA)*
4. Michael Rodrigues (BRA)
5. Michael February (AFS)
6. Tomas Hermes (BRA)
7. Keanu Asing (HAW)
8. Jorgann Couzinet (FRA)
9. William Cardoso (BRA)
10. Griffin Colapinto (USA)*requalificação


