Foi a notícia que marcou o arranque do primeiro dia de competição do MEO Rip Curl Pro Portugal, a terceira etapa do circuito mundial de surf de 2024 e a única disputada na Europa.
Kelly Slater é ausência do evento luso na sequência de problemas físicos, ao nível da anca, de acordo com a informação divulgada pela World Surf League (WSL).
A debater-se há muito com limitações na anca, foi operado no ano passado e esteve afastado da água durante um largo período, o 11 vezes campeão mundial de surf vai submeter-se a novos exames, incluindo uma ressonância magnética, nos próximos dias, conforme revelou a entidade que tutela o surf profissional.
Substituído pelo jovem Matias Canhoto na prova de Supertubos, que conquistou em 2010, KS falou através da rede social Instagram sobre o facto de não ter vindo a Portugal, o que deixou desiludidos os muitos fãs que o mais laureado surfista da história tem no nosso país.
O competidor de 52 anos agradeceu "todas as mensagens dos fãs portugueses", sublinhando que Portugal é um "país lindo", com "grandes ondas" e "fãs incríveis".
Na republicação de uma 'insta story' em que foi tagado, onde surge uma criança sentada na areia de Supertubos envergando a licra com o número 11, Slater reiterou as palavras proferidas no ano passado, após a eliminação da prova portuguesa às mãos do brasileiro João Chianca, que veio a triunfar na Capital da Onda.
"Honestamente, não tenho a certeza se voltarei a vestir a licra de competição em Portugal. É um pouco agridoce quando chegamos a este ponto", disse Kelly.
Ausente de Peniche e após uma perna havaiana discreta ao nível de resultados, foi sempre eliminado na ronda 3, a questão agora é saber se o lendário surfista norte-americano estará apto a participar na perna australiana.
Os eventos de Bells Beach e Margaret River marcam o fim da primeira metade do ano e consequentemente define que surfistas vão ficar acima e abaixo do cut.
Antes do MEO Rip Curl Pro Portugal, KS encontrava-se abaixo do cut. Por lá vai continuar. O ano passado, o consagrado surfista foi um dos competidores que não escapou ao polémico cut.
Valeu a atribuição de um wildcard por parte da WSL para que Kelly Slater continuasse a integrar a divisão máxima do surf mundial até aos dias de hoje. A história irá repetir-se?
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