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- Kika considera que tem "sempre muita importância" chegar à última etapa do ano na posse da licra amarela.
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Consistência tem sido a palavra de ordem de Francisca Veselko ao longo da Liga MEO Surf versão 2023. Nas quatro etapas já disputadas na competição que define os títulos máximos do surf nacional, Kika fez três finais e no restante evento alcançou as meias-finais.
Todo um registo que permite à atual campeã mundial Júnior da World Surf League (WSL) chegar no comando do ranking à derradeira etapa do ano (Bom Petisco Peniche Pro), a disputar no final de outubro. Na Capital da Onda, Francisca vai procurar selar a conquista do segundo título nacional Open da carreira, depois da consagração em 2021.
Em entrevista concedida à Associação Nacional de Surfistas (ANS), a surfista de 20 anos faz um balanço do que tem sido a presente temporada, abordando igualmente outros temas.
Desde o final da segunda etapa que agarraste a licra amarela e não mais largaste. Qual foi a importância desse momento para chegares à última etapa como líder do ranking e na melhor posição possível para conquistares o título?
Tem sempre muita importância porque significa que acumulei pontos suficientes para assumir a liderança. Se mantiver o registo, ajuda a chegar à última etapa como líder do ranking e disputar o título.
Tiveste uma consistência notável de resultados nas quatro etapas já realizadas. Destaca aqueles que consideras terem sido os pontos positivos e negativos desta caminhada até chegares à última etapa na melhor posição possível para seres novamente campeã nacional.É difícil dizer que tive pontos negativos num ano como o deste ano na Liga MEO Surf. Pontos positivos houve muitos! Acho que continuo a aprender muito e tenho muito que aprender para que possa atingir esta consistência em campeonatos internacionais.
Foste campeã nacional pela primeira vez em 2021. Consideras que o caminho feito nesse ano para alcançares essa conquista foi mais fácil ou mais difícil do que o trajeto que tens feito este ano? Porquê?Sinceramente, acho que foi mais difícil em 2021 porque vinha de um ano de muitas derrotas e tive de voltar a encontrar a confiança nas minhas capacidades. Este ano foquei-me mais no percurso internacional e, apesar de nunca ter tirado o valor do percurso nacional, naturalmente, passou para segundo plano. Este ano está a ser mais natural, se assim o posso chamar.
A evolução do surf feminino tem sido cada vez mais notória na Liga MEO Surf. Quais são os aspetos que destacas para a concorrência estar cada vez mais forte com várias candidatas a terem hipótese de vestirem a licra amarela?
O surf feminino deu um grande salto a nível mundial e nós, sendo um país com grande consistência de surf durante o ano inteiro, acompanhámos esse salto. Para me conseguir destacar perante as mais velhas, tive de puxar por mim e espero que possa contribuir para que as mais novas também puxem por elas! Ganhamos todas com essa concorrência a nível nacional para nos darmos melhor a nível mundial.
De que forma as etapas e os resultados na Liga MEO Surf ajudaram os teus desempenhos a nível internacional?
Quando fazemos bons resultados, significa que fizemos bastantes heats e isso reflete-se em horas de competição. Esse ritmo e essa experiência ajuda-nos a encarar a competição internacional com algum conforto. Ajuda-nos a não estarmos totalmente fora da nossa zona de conforto. A exigência sobe, mas a abordagem à competição acaba por ser a mesma.
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FotografiaJorge Matreno/ANSurfistas
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FonteRedação
