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Terminou na passada quinta-feira o Visit Maldives Pro, aquela que foi a sexta etapa do circuito mundial de bodyboard de 2023. Pelo segundo ano consecutivo, o Mundial promovido pela International Bodyboarding Corporation (IBC) visitou o surf spot de Varunulaa Raalhugandu, localizado em Malé, capital das Maldivas.

Em prova, estiveram as categorias Open, Feminino, Dropknee e Pro Júnior masculino. Entre os homens, a vitória coube a Pierre-Louis Costes. O francês mais português do bodyboard mundial gritou vitória após derrotar o atual líder do ranking Tanner McDaniel na final. PLC, que venceu a última edição do Sintra Pro, anotou o score combinado de 13,60 pts face aos 11,65 pts do oponente havaiano.

Nas quatro provas que a categoria Open já disputou esta temporada, Pierre-Louis Costes venceu 50%, pois também havia sido o mais forte em Arica, no Chile. Depois de uma temporada de 2022 mais difícil em termos de resultados, o duas vezes campeão do mundo está de volta à sua melhor versão e na luta por novo título mundial.

Na prova feminina, tivemos o triunfo da canária Teresa Miranda. Por apenas 0,25 pts, Teresa quebrou a invencibilidade da nipónica Sari Ohhara na presente época, depois dos triunfos no Wahine Bodyboard Pro e no Antofagasta Bodyboarding Festival. Apesar da derrota, a campeã do mundo em 2019 continua destacada no comando do ranking, tendo mais de 1000 pontos de vantagem face à segunda classificada, que é precisamente Teresa Miranda. 

Já no Pro Júnior masculino, o mais forte foi o atual campeão mundial Jorge Hernandez. O bodyboarder canário, que na categoria Open atingiu os quartos-de-final, bateu o brasileiro Guilherme Montenegro na final. Jorge fez o score combinado de 13,75 pts contra os 11,50 pts de Gui.

Quanto ao dropknee, o Visit Maldives Pro testemunhou um momento histórico com Dave Hubbard a conquistar antecipadamente o 10º título mundial, o segundo consecutivo nesta série. Depois de em 2022 ter vencido as provas das categorias Open e Dropknee neste mesmo evento, o competidor havaiano leva nova recordação inesquecível das Maldivas.

Numa final entre os dois havaianos que têm dominado a especialidade nos últimos largos anos, Dave Hubbard bateu Sammy Morretino. Desta forma, assegurou o título mundial quando ainda falta disputar uma etapa (Sintra) para o fecho da temporada.

Quanto à participação portuguesa neste Visit Maldives Pro, apenas no dropknee é que não houve nenhum luso em ação. Os melhores desempenhos ocorreram na categoria Feminina, bem como no Pro Júnior masculino.

Entre os mais novos, Eduardo Macedo atingiu os quartos-de-final, obtendo assim o quinto posto. Em estreia num evento do Mundial, Eduardo também competiu na categoria Open. Aí, depois de ultrapassar a ronda inaugural, o vigente campeão nacional Sub-16 acabou por ser afastado na ronda 2, curiosamente na mesma bateria em que Joel Rodrigues também disse adeus à prova. 

No contingente feminino, Joana Schenker foi eliminada de forma precoce na ronda de repescagem, enquanto Teresa Padrela e Mariana Rosa só foram travadas nos quartos-de-final, terminando no quinto posto.

Mariana, que começou a campanha na ronda 1,  foi derrotada pela vencedora do evento, Teresa Miranda, ao passo que a brasileira Pamela Bowren foi a carrasca de Teresa Padrela. Em termos de ranking mundial, Portugal possui duas bodyboarders no top 10. Joana Schenker continua a ser a mais bem colocada no quinto lugar e Teresa Padrela surge na nona posição.

O Mundial de Bodyboard versão 2023 vem agora para a Europa. A próxima etapa em agenda é o francês La Salie Pro, a disputar entre os dias 25 e 27 de agosto. Este evento é apenas destinado à categoria Júnior (masculino e feminino), sendo a prova que antecede a chegada do circuito mundial a Portugal, o que acontecerá no início de setembro. 

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