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- Entre Medina e KS só um poderá ir a Paris. Um deles, pelo menos, estará fora de jogo…
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O ranking do CT 2023 ditou os surfistas qualificados para a grande finalíssima de Trestles pelo título mundial, mas também fez a seleção dos surfistas apurados para os Jogos Olímpicos de Paris’2024, sendo esta a primeira forma de qualificação da hierarquia do processo olímpico. Contudo, feitas as contas finais, muitos nomes sonantes ficaram de fora desta qualificação, com os antigos campeões mundiais Gabriel Medina, Kelly Slater e Italo Ferreira entre os maiores destaques, mas também a oito vezes campeã mundial e atual detentora do título Stephanie Gilmore.
Ainda assim, este não é o sonho do fim olímpico para estas estrelas, uma vez que o novo processo qualificativo para Paris trouxe a novidade de uma possível terceira vaga por país, para as seleções que vencerem coletivamente nos Mundiais ISA de 2022 e 2024. Ora, em 2022 foram os Estados Unidos a vencer no feminino e o Japão no masculino. Ambos os países já com dois surfistas qualificados nesses escalões – Carissa Moore e Caroline Marks pelo CT feminino; Kanoa Igarashi pelo CT masculina e Reo Inaba pelo Mundial ISA 2023 – vão poder levar um terceiro elemento, restando apenas saber o nome do eleito pela respetiva Federação.
Dessa forma, em 2024 estará em jogo mais uma vaga feminina e uma masculina, o que vai deixar uma réstia de esperança a estes nomes sonantes. Contudo, há já uma certeza: entre os homens, apenas um deles irá beneficiar desta vaga. Algo que faz prever uma luta titânica na prova masculina, com Brasil e Estados Unidos a partirem como maiores interessados, ou não fossem Medina e Slater dois dos maiores especialistas em Teahupoo, onde se vai realizar a prova de surf de Paris’2024.
Além deste duelo antecipado, existirão outras seleções que irão querer meter-se nesta luta para garantir uma preciosa vaga olímpica. Resta perceber se Slater, Medina ou até Italo estarão no Mundial que está programado para acontecer no próximo ano em Porto Rico, pois a presença é um dos requisitos para os surfistas serem considerados qualificáveis para Paris’2024. E no caso de Slater, que não esteve em 2022 e 2023, isso será determinante para uma eventual despedida de sonho nas Olimpíadas.
No caso feminino, a Austrália parte como grande favorita a esta vaga, embora apenas na teoria. Com Tyler Wright e Molly Picklum já qualificadas, as australianas poderiam ter em Stephanie Gilmore uma grande vaga para atacar a vitória coletiva em Porto Rico. No entanto, é bom lembrar que Sally Fitzgibbons tem sido a surfista australiana com melhor desempenho recente neste Mundiais, o que poderá gerar dúvidas à equipa técnica aussie na hora das escolhas - cada equipa só pode ter três surfistas.
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FotografiaWSL
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FonteRedação
