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No penúltimo dia de competição do Europeu de Surf Adaptado, que decorre até sexta-feira na localidade espanhola de Valdoviño, a Seleção Nacional viveu uma jornada de sonho.

No total, o conjunto luso arrecadou quatro medalhas. O maior destaque vai para Marta Paço e Camilo Abdula que sagraram-se campeões europeus das categorias VI1 e Stand 1, respetivamente. Títulos continentais que juntam às coroas mundiais obtidas em 2022. Para Marta, este foi o segundo título europeu consecutivo, depois da conquista de 2019, então com apenas 14 anos.

Por sua vez, Hugo Madruga conquistou a medalha de prata na categoria Stand 1, fazendo assim a dobradinha para as cores nacionais, enquanto Hugo Rocha arrecadou o bronze na categoria Stand 2. Já Tomás Freitas ficou às portas das medalhas ao ser quarto classificado na final da categoria Kneel Open. 

Esta sexta-feira, no último dia de competição nas ondas de A Frouxeira, dois para surfistas portugueses vão estar em ação: Pedro Palma e Afonso Faria, na final da categoria Prone 2. 

“Hoje foram só boas notícias, os nossos atletas não desiludiram e surfaram de forma excelente. Dos oito atletas, conseguimos colocar sete em finais, não poderíamos esperar melhor”, disse o selecionador nacional Tiago Prieto em comunicado oficial da Federação Portuguesa de Surf. 

No entanto, o técnico luso salvaguarda que será muito complicado para Portugal conquistar o título europeu coletivo por falta de representação em todas as classes, algo que a congénere espanhola consegue.

“Com estes resultados, estamos na luta pelo título europeu, embora a Espanha tenha a equipa completa e nós não, pelo que estamos em desvantagem. Mas acredito que, na pior das hipóteses, seremos, sem dúvida, vice-campeões europeus”, concluiu Tiago Prieto.

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