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- De 2021 para 2022, houve um acréscimo de 56 mortes por afogamento no país.
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Os dados são do relatório nacional do Observatório do Afogamento, divulgado esta terça-feira, dia 25 de julho, no qual é celebrado o Dia Mundial da Prevenção do Afogamento.
O ano de 2022 foi aquele que registou mais mortes por afogamento em Portugal nos últimos 18 anos, com 157 óbitos.
De acordo com o documento deste observatório da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores (FEPONS), no ano passado morreram 118 homens, correspondendo a 75,2% das vítimas mortais, e 38 mulheres (24,2%), havendo ainda uma morte de sexo desconhecido.
Em 2021, tinham ocorrido 101 mortes por afogamento, relativas a 69 homens, 31 mulheres e uma vítima de sexo desconhecido. Segundo o relatório do ano passado, 54,8% das vítimas de 2022 tinham mais de 40 anos e 21% tinham menos de 25 anos.
Foram 17 as nacionalidades registadas na morte por afogamento (a portuguesa é a mais representada, com 25 óbitos), mas em 105 casos não foi possível determinar a nacionalidade.
Os dados indicam também que em 35% dos casos de morte houve tentativa de salvamento, mas 93,6% foram em locais não vigiados, especialmente no interior, havendo mais óbitos nesta parte do país do que no litoral. Por outro lado, 61,1% das mortes ocorreram à tarde.
Dos 157 casos registados, 37,6% ocorreram no mar, 34,4% em rio, 9,6% em barragens, 5,7% em poço e 3,2% em piscinas domésticas (portos de abrigo, tanques e lagos estão entre os restantes contextos de afogamento).
Cerca de um quinto das mortes (21%) foram registadas em banhos por lazer, destacando-se ainda 7% em pesca lúdica com cana, 3,8% em quedas de carros à água, 3,8% em passeios junto à água, 2,5% em mergulho sem garrafa e 2,5% em pesca em embarcação.
O distrito que registou mais incidentes mortais foi o do Porto, com 15,3%, seguido - na lista dos cinco territórios mais afetados – dos distritos de Lisboa (13,4%), Faro (8,9%), Braga (8,3%) e da região dos Açores (6,4%). Segundo os dados, todos os meses do ano tiveram mortes por afogamento, sendo os de agosto e setembro aqueles em que aconteceram mais mortes (14,6%). Seguiram-se julho (12,7%) e junho (10,2%).
Com a divulgação dos dados no Dia Mundial da Prevenção do Afogamento, a FEPONS espera “educar para o mais elementar seguimento das regras de segurança, pois as pessoas não são números, mas estes números são de pessoas”.
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FonteRedação
