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- O comandante do porto de Leixões aguarda a decisão de entidade portuguesa que certifica os navios para saber se a embarcação pode ser rebocada.
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A presidente da Câmara Municipal de Matosinhos disse ter recebido informações de que não há risco de derrame de combustível do navio 'Greta K', onde na passada terça-feira deflagrou um incêndio ao largo da Foz do Douro, no Porto.
“Recebemos informação de que não há risco de derrame, mas não podemos baixar a guarda até o incidente estar ultrapassado”, afirmou Luísa Salgueiro durante a reunião pública do executivo municipal, depois de questionada pelos vereadores do PCP, Movimento António Parada SIM e PSD sobre este incidente e possíveis problemas ambientais.
Na reunião realizada na passada quarta-feira, a autarca explicou igualmente que a gestão do sinistro não é da competência de Matosinhos, tendo contudo a autarquia disponibilizado as suas equipas.
Por sua vez, o comandante do porto de Leixões afirmou que aguarda a decisão de entidade portuguesa que certifica os navios para saber se o navio 'Greta K' pode ser rebocado, garantindo igualmente que não há risco de derrame.
“Terminou a primeira inspeção técnica feita pela fragata corte-real da Marinha Portuguesa a bordo do navio”, adiantou o capitão Silva Rocha.
De acordo com o comandante, durante a inspeção foram percorridos os vários compartimentos do navio, tendo sido detetadas temperaturas que carecem "de mais análises".
“Não há nenhum foco de incêndio ativo neste momento, mas poderá haver um foco de combustão lenta que está a provocar valores que estão a ser ponderados para perceber qual o impacto em termos da decisão a tomar”, adiantou.
Neste momento, a decisão “mais óbvia” seria rebocar o navio para o porto de Leixões, assegurou Silva Rocha, acrescentando, no entanto, que as autoridades aguardam a decisão do Port State Control [entidade portuguesa que certifica os navios] relativamente à inspeção realizada durante a tarde.
“Temos de tomar uma decisão com alguma rapidez. Certificar e garantir que o navio não vai causar problemas de segurança no porto de Leixões e é isso que o Port State Control está a avaliar”, adiantou.
“Se a decisão não for o reboque para o porto de Leixões, terá o navio de aguentar no mar até que baixe [a agitação marítima prevista] e possamos tomar uma decisão”, observou o comandante, quando questionado sobre o agravamento do estado do mar previsto para os próximos dias.
No que toca à ocorrência de derrames, Silva Rocha garantiu não terem existido até ao momento e não se prevê que venham a ocorrer. “Não houve derrame desde o momento da ocorrência até agora, não se prevê que venha a acontecer”, assegurou.
Relativamente à origem do incêndio, o comandante disse ainda desconhecer “o que aconteceu”, adiantando que os 19 tripulantes da embarcação já começaram a ser ouvidos no âmbito do inquérito administrativo e técnico para perceber o que motivou a ocorrência e fazer uma avaliação do problema, mas sem qualquer cariz judicial.
Silva Rocha adiantou também que tanto o capitão do navio, como dois oficiais, continuam a bordo da fragata portuguesa.
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FotografiaMarinha Portuguesa
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FonteRedação
