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- O regresso deste fenómeno poderá causar ondas de calor sem precedentes.
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O calendário diz-nos que ainda estamos no primeiro mês do novo ano, janeiro vai a pouco mais de meio, mas já se fazem previsões meteorológicas sobre aquilo que poderá ocorrer lá mais para a frente.
E dentro dessas previsões, entra o retorno do 'El Niño'. Escreve a publicação britânica 'The Guardian' que o 'El Niño' deverá regressar no final do ano e poderá causar ondas de calor sem precedentes, pois espera-se que as temperaturas disparem para valores fora do normal.
O 'El Niño' trata-se de um fenómeno climático no qual ocorre o "aquecimento anómalo das águas superficiais do sector centro-leste do Oceano Pacífico, predominantemente na sua faixa equatorial", explica o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Acontece em "intervalos médios de 4 anos e persiste de 6 a 15 meses", adianta a mesma entidade.
O regresso deste fenómeno terá como consequência o agravamento do clima em termos mundiais. Os cientistas apontam para que as temperaturas aumentem 1,5ºC no globo.
Os últimos três anos têm sido marcados pela ocorrência do fenómeno climático contrário ao 'El Niño', o 'La Niña'. De acordo com o IPMA, este consiste no "arrefecimento anómalo das águas superficiais do Oceano Pacífico Central e Oriental formando o que vulgarmente se designa por 'piscina de águas frias' nesse oceano".
A provável chegada do 'El Niño' no fim de 2023 deverá fazer com que os efeitos deste sejam sentidos em maior escala em 2024, pelo que esse poderá vir a ser um dos anos mais quentes de sempre. Recorde-se que a ação do 'El Niño' em 2016 fez desse o ano mais quente desde que há registos.
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FonteRedação
