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- O presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve diz que a região tem de estar mais preparada para os "dois principais riscos" de catástrofe.
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António Miguel Pina, presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), defende a melhoria do alerta de tsunamis, a videovigilância florestal e uma força permanente de bombeiros como os grandes projetos de proteção civil a implementar na região nos próximos anos.
“A região, nos próximos seis, sete anos, tem de ter dois ou três grandes projetos que deem esta perceção de maior resiliência e de estarmos mais preparados, no âmbito da 'security' [segurança], para os dois principais riscos” de catástrofe no Algarve, disse António Miguel Pina, referindo-se aos tsunamis (maremotos) e aos fogos florestais.
O também presidente da Câmara Municipal de Olhão falou durante a sessão de assinatura do memorando para a constituição da Plataforma Regional para a Redução do Risco de Catástrofes (PRRRC) do Algarve – a primeira a ser constituída no país, com um total de 26 entidades envolvidas, que teve lugar na passada quinta-feira na sede da AMAL, em Faro.
Lembrando que existe “um modelo matemático” que antecipa cenários em caso de tsunami, António Miguel Pina sustentou que é "preciso atualizá-lo” e que “é preciso investir num verdadeiro sistema de alerta de tsunamis”.
“A região, nos próximos seis, sete anos, quer estar preparada. Porque isso é importante para aqueles que cá vivem, sejam originários ou que decidam aqui viver, mas também para aqueles que nos visitam”, reforçou, sobre a necessidade de “aumentar a sensação de segurança” de uma região eminentemente turística.
A PRRRC do Algarve, entretanto formalizada, visa “estimular e fortalecer a governança na gestão dos riscos, particularmente a nível local”.
“O seu objetivo máximo será promover a articulação das entidades locais e das associações de cidadãos na atuação conjunta face ao risco no patamar regional, com base numa estratégia de prevenção e segurança, através do conhecimento, inovação, sensibilização, educação, comunicação e participação da sociedade civil, visando o desenvolvimento de atividades para a redução do risco de catástrofes, aumentando a resiliência na comunidade e nas diferentes estruturas dos vários setores”, aponta o memorando de adesão.
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FonteRedação
