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  • Em Jaws, Matt Meola viveu um 'momento inspiracional' com Márcio Freire: 'Mudou para sempre o surf de ondas grandes'
    06 janeiro 2023
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  • Fotografia
    WSL/Wangdu Hovey
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    Redação
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  • A história contada passou-se há 14 anos, numa altura em que o havaiano Matt Meola estava a dar os primeiros passos nas ondas grandes.
  • Nas últimas horas têm surgido nas redes sociais várias mensagens de homenagem ao malogrado Márcio Freire, que faleceu na passada quinta-feira enquanto fazia tow-in na Praia do Norte, na Nazaré. 

    Mensagens sentidas de quem privou de perto e nutria um carinho bem especial por este big rider brasileiro de 47 anos, um dos pioneiros do surf na remada em Jaws, uma das mais temidas ondas do planeta Terra.

    E é precisamente com esta onda havaiana bem no centro da história que foi escrita uma das mais emotivas homenagens a Márcio, que será sempre "relembrado pelo sorriso enorme" diz o autor da mesma.

    O autor é o havaiano Matt Meola que, numa altura em que estava a dar os primeiros passos nas ondas grandes, testemunhou de perto a ação de Márcio Freire em Jaws. Uma história marcante ainda que tenha demorado alguns a perceber tudo o que viveu naquele momento.

    A história passou-se há 14 anos e é agora contada na primeira pessoa na sequência de "um dia triste para o surf", no qual Matt Meola não esconde que é "difícil imaginar que desapareceu alguém que parecia ser tão grande e invencível". Um big rider, que inserido no trio Mad Dogs, "mudou para sempre o surf de ondas grandes".

    "Estávamos em 2009, num dos primeiros swells que surfei em Jaws. Um grupo de jovens, no qual eu e o Billy Kemper estávamos incluídos, queria mostrar a sua valia num lineup cheio dos melhores big riders do mundo. Foi intenso e assustador ver todos aqueles jet-skis e equipas de resgate em movimento", começou por contar Meola numa publicação efetuada na sua página oficial na rede social Instagram.

    No meio de todo esse caos, "pelo canto do olho", Matt conseguiu descortinar um big rider a remar para a esquerda. "Não me lembro de quem estava aos comandos do jet-ski, mas fomos até ao local para perceber se a pessoa em causa estava bem." 

    Essa pessoa era Márcio Freire. "Sem colete, sem outros surfistas por perto, apenas ele e a prancha", revelou Matt Meola. Apesar da vasta experiência de Márcio naquela arena, Meola diz que aquele dia "era diferente", pois o "mar estava muito maior" em comparação com aquilo que já havia visto no passado.

    "Dissemos ao Márcio que era louco, uma vez que o mar estava demasiado grande para a remada", disse. Palavras em vão. "Parecia-me calmo e sorriu. Disse algo do género: vou tentar, talvez apanhe uma onda ou não. Na altura, pensei que era um lunático", assegura Matt. 

    O surfista havaiano diz não ter percebido de imediato o "momento inspiracional" que havia acabado de viver. "Só uns anos mais tarde é que percebi aquele momento quando senti-me apavorado novamente ao seu lado e da restante comunidade do surf de ondas grandes. Estávamos apenas com as pranchas e sem jet-skis por perto."

     

     

     

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