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- Do lado masculino, eram nada mais, nada menos do que oito competidores envolvidos nesta batalha.
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Organizado pelo segundo ano consecutivo pela BBoard TV, o Circuito Nacional de Bodyboard Crédito Agrícola voltou a não defraudar as expectativas geradas aquando do momento de apresentação do novo calendário.
A competição máxima do bodyboard português foi composta por quatro etapas (Figueira da Foz, Matosinhos/Porto, Nazaré e Peniche). Desta vez, não houve visita ao território insular, sendo que os novos campeões nacionais foram novamente coroados em Supertubos, ainda que desta feita as condições não tenham estado tão épicas como em 2021.
A indefinição quanto aos campeões perdurou até às últimas finais do ano. Maior emoção, era praticamente impossível. Ainda por cima se tivermos em conta que eram vários os bodyboarders que estavam na corrida aos títulos nacionais, demonstração da enorme competitividade e imprevisibilidade que marcou a temporada.
Do lado masculino, eram nada mais, nada menos do que oito competidores envolvidos nesta batalha: Miguel Adão, Daniel Fonseca, Manuel Centeno, Rodrigo Lopes, Ricardo Rosmaninho, Miguel Ferreira, Pedro 'Pedrim' Correia e Joel Rodrigues.
Entre as senhoras, o lote de aspirantes era composto por Teresa Padrela, Filipa Broeiro e Joana Schenker.
Se o ano passado, houve um mix da velha com a nova guarda a fazer a festa, graças aos feitos de Manuel Centeno e Teresa Padrela, agora a nova geração tomou conta das operações do Nacional na plenitude.
Em 2022, houve dois jovens bodyboarders que estrearam-se como campeões nacionais Open: Joel Rodrigues e Filipe Broeiro. Duas conquistas emotivas.
No mais famoso beach break do Oeste português, Filipa Broeiro atingiu o topo do bodyboard nacional após um ano onde consistência foi a palavra de ordem.
A vice-campeã nacional em 2021 atingiu sempre a final nas quatro etapas realizadas, chegando à hora da decisão já no comando do ranking feminino. Saiu vencedora da Nazaré, fez segundo lugar em Peniche e Porto/Matosinhos ao qual juntou ainda o quarto posto obtido na Figueira da Foz, no arranque da temporada.
Nas contas finais do ranking, o pódio ficou completo com as duas anteriores campeãs nacionais. Joana Schenker, que foi vice-campeã nacional, e Teresa Padrela, que alcançou o terceiro posto e teve assim de passar o testemunho a Filipa Broeiro.
Passando para o setor masculino, Joel Rodrigues tornou-se campeão nacional, não obstante ter falhado uma etapa (Nazaré), pois esteve dedicado de corpo e alma ao Mundial Júnior, onde obteve o terceiro posto.
Neste seu último ano de Júnior, não deu para o tão desejado título mundial da categoria, mas deu para brilhar na divisão Open do Nacional. Joel foi o único bodyboarder que conseguiu bisar durante a época, o que veio a ser decisivo para fazer a festa na Capital da Onda.
A disputa pelo título nacional foi de loucos, uma vez que na final dos Super ainda havia três bodyboarders com chances. Os finalistas Joel Rodrigues e Ricardo Rosmaninho, mas também Miguel Adão. Líder do ranking na chegada à derradeira etapa, Miguel foi ausência em Peniche devido a lesão contraída numa mão às portas do campeonato.
Porém, Adão até esteve bem perto de conseguir sagrar-se campeão a partir de casa devido à evolução do campeonato e a combinação de resultados que a dado momento havia na final. Foi só mais um ingrediente numa temporada espetacular e que mostrou o excelente momento que atravessa o Nacional de Bodyboard.
Que 2023 seja ainda melhor ou pelo menos igual. Já ficaríamos contentes!
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FonteRedação
