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  • Marta Paço: “Gostava de fazer surf trips e conhecer novas ondas” (ENTREVISTA)
    15 dezembro 2022
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  • Fotografia
    ISA/Pablo Franco
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    Redação
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  • Surfista de Viana do Castelo revela que o ioga tem sido importante no seu processo de treino diário.
  • Se em 2021 foi com surpresa que Marta Paço subiu ao lugar mais alto do pódio no Mundial ISA de Surf Adaptado em Pismo Beach, em 2022 a nova medalha de outro conquistada pela para surfista de Viana do Castelo foi apenas mais um passo natural rumo ao domínio que cada vez mais demonstra em cima da prancha de surf. Uma conquista que comprova Marta Paço como uma das maiores referências do surf adaptado europeu e mundial.

    Recém-chegada a Portugal, Marta esteve à conversa com o Beachcam e falou sobre a experiência vivida em Pismo Beach, revelando algumas das suas rotinas de preparação e também alguns dos planos futuros. Aos 17 anos, Marta Paço é alguém que mostra estar cada vez mais focada no caminho a percorrer e com um futuro brilhante pela frente. Algo que parece perceber melhor que ninguém!

    Beachcam (BC) - Após a vitória na final, referiste que este título mundial foi ainda mais saboroso do que o anterior. Porque motivo tiveste essa sensação?

    Marta Paço (MP) - Disse isso porque acho que este ano surfei muito melhor, estava mais preparada e também por todo o ambiente que foi gerado na Seleção Nacional. Este ano, conseguimos divertir-nos e surfar muito mais. Tudo isso contribuiu para que fizesse heats com maior tranquilidade e não sofresse tanto para conseguir o título mundial.

    BC - Dizem que mais difícil do que ganhar é voltar a ganhar novamente. Sentiste essa dificuldade em relação ao ano passado?

    MP - Senti que foi mais difícil em termos das adversárias que tive pela frente, mas ao mesmo tempo senti que foi mais fácil no que diz respeito à gestão da ansiedade e de todas as outras emoções.

    BC - Em 2021, o Mundial ISA também já havia sido realizdo em Pismo Beach. O facto de já conheceres a onda jogou a teu favor?

    MP - Sem dúvida. Até porque conseguimos chegar a Pismo Beach algum tempo antes do Mundial ISA e tivemos a oportunidade de surfar todos os dias. Já conhecia a onda do ano passado, mas este ano foi possível surfar diferentes tamanhos de mar. Por isso, quando chegou a altura dos heats já estava preparada para enfrentar todo o tipo de condições.

    BC - Logo no teu primeiro heat surfaste uma onda que roçou a perfeição (9,50 pts). O que sentiste dentro de água naquele momento?

    MP - Ouvi o comentador de praia a dizer a nota, mas nem acreditava. Nesse dia, o mar estava muito pequeno. A verdade é que não estava à espera de uma nota tão alta. De imediato, festejei imenso com o meu treinador, o Tiago Prieto. Fiquei super feliz.

    BC - Conquistado o segundo título mundial consecutivo, que objetivos tens para o futuro?

    MP - Em termos de futuro, gostava de fazer algumas surf trips para experimentar novas ondas e conhecer novos locais. Ao mesmo tempo, também gostava de participar em mais provas.

    BC - Que destinos gostavas de visitar pela primeira vez?

    MP - Essencialmente, gostava de ir à Austrália e ao Havai.

    BC - Como analisas o facto de apenas três para surfistas terem competido na tua categoria. Achas que falta um pouco mais de aposta por parte dos diferentes países?

    MP - Apesar de este ano não terem ido ao Mundial ISA, existem mais atletas completamente invisuais. Acho que deve-se continuar a trabalhar. Cada país tem as suas especificidades, mas entendo que há potencial para muito mais.

    BC - Regressaste a Portugal há pouco mais de 48 horas. Como tens vivido estes momentos?

    MP - Tenho passado muito tempo a responder a mensagens, dar entrevistas e a tentar retribuir todo o carinho que as pessoas me deram.

    BC - Apesar de ainda seres muito nova, sentes que já és uma referência do surf adaptado português?

    MP - De certa forma, sim. No entanto, isso é também uma responsabilidade. Sendo vista desse forma, tento sempre ser uma boa referência.

    BC - Conta-nos um pouco como foi a tua preparação para o Mundial ISA 2022?

    MP - Antes de partir para o Mundial estava a surfar todos os dias. Além do surf, também fazia treinos físicos e comecei a fazer ioga, que sendo algo novo foi muito importante para mim. Tentei sobretudo diversificar os treinos, mas sempre com o treino no mar a ser a componente principal.

    BC - Porque motivo o ioga foi muito importante para ti neste processo?

    MP - O meu treinador é mestre de ioga, pelo que já conhecia um pouco a prática. No entanto, apenas em setembro é que comecei a fazer a sério. O ioga trouxe-me muita flexibilidade, maior controlo corporal e fundamentalmente ensinou-me a lidar com várias coisas, como é a caso da ansiedade, que era algo que sofria. Ajudou-me bastante.

     

     

    Para acompanhar e confirmar live, os dados sobre o estado do mar, podes usufruir da nossa rede de livecams e reports preparada para essa finalidade.

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