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- Frederico precisava de avançar mais uma ronda para garantir a permanência para a segunda metade da época.
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Em 2022 o Tour apresentou um novo formato, com o já há muito anunciado novo cut de meio da temporada, onde vários surfistas seriam “atirados” para fora da elite mundial. Uma ideia que, pelo que se foi ouvindo publicamente, desagradou à grande maioria dos surfistas, mas que, ainda assim, a WSL levou em frente. Tudo se definiu na etapa de Margaret River, no Oeste australiano, e uma das “vítimas” acabou por ser Frederico Morais.
Injustiças à parte, em termos competitivos, a verdade é que esta etapa foi uma das mais emotivas do ano, muito por culpa das contas que se fizeram e do número elevado de surfistas associados a este corte e a viverem situações dramáticas para o futuro, cada vez que entravam na água.
Desde a ronda inaugural até à final, o suspense reinou em Margaret River, com muitas lágrimas a serem vertidas à medida que o campeonato avançava. Uma situação que acabou por ser muito criticada, mesmo tendo em conta que os surfistas cortados tiveram a segunda metade do ano para conseguirem a requalificação pelas Challenger Series. Algo que no caso concreto de Kikas, por exemplo, valeu de pouco.
Do lado masculino tivemos uma dúzia de surfistas em situação de queda do Tour e uma ronda 3 em verdadeira ebulição. Com as contas verdadeiramente atadas, era preciso colocar em cima da mesa centenas de cenários. Contudo, tudo acabou por ser mais simples e resolvido num ápice. A verdade é que os surfistas do top 22 para baixo perderam praticamente todos na ronda 3 e as coisas foram ficando facilmente resolvidas.
O sul-africano Matthew McGillivray, um dos suplentes do Tour, foi um dos que melhor aproveitou todo o drama desta etapa para avançar a garantir um dos lugares. Já Frederico ficou no final a perceber que, afinal, bastava ter passado mais uma ronda para se ter mantido na elite mundial, onde, infelizmente, já sabemos, não vai estar no próximo ano, depois de ter ficado aquém no circuito Challenger Series.
Se na prova masculina o triunfo final pertenceu a Jack Robinson, já com as contas todas definidas, a verdade é que do lado feminino as contas foram até final, para elevar ainda mais a incerteza. O equilíbrio foi tão grande que a australiana Isabella Nichols saltou para o 4.º posto do ranking após vencer a final. Mas se a tivesse perdido, teria falhado o cut. Foi a derradeira cena de um corte que deu muito que falar e que ainda está para durar, pois em 2023 lá estará novamente a atormentar os melhores surfistas do Mundo.
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FotografiaWSL
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FonteRedação
