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- No primeiro dia do ano, no domingo, os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Leiria, Coimbra e Lisboa vão estar sob aviso amarelo.
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A costa portuguesa vai iniciar 2023 com alguma agitação marítimo, pelo que a Autoridade Marítima Nacional veio, esta sexta-feira, apelas para as pessoas não irem a banhos no mar no primeiro dia do ano. “Não é preciso entrar no mar para comemorar esta passagem de ano”, alertou o comandante José Sousa Luís, porta-voz da AMN.
O primeiro banho do ano é uma tradição em vários pontos do país, mas foi interrompida pela pandemia. Contudo, este ano, estava previsto o regresso destes eventos, com a Praia da Barra a ser um dos locais que já anunciou a ida a banhos no primeiro de janeiro. Ainda assim, segundo a AMN, essa não será uma boa ideia.
Em declarações à agência Lusa, o comandante da AMN recomendou que se evite a deslocação para zonas expostas à agitação marítima, assim como a prática de atividades lúdicas no mar, desaconselhando a ida a banhos no primeiro dia do ano e apelando a “todas as pessoas a não se exporem desnecessariamente ao risco”. “Em caso de verificar alguma situação de emergência, não entrar na água e ligar imediatamente para o 112”, indicou.
No primeiro dia do ano, no domingo, os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Leiria, Coimbra e Lisboa vão estar sob aviso amarelo (o menos grave de uma escala de três) devido à agitação marítima, informou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O aviso meteorológico aplica-se em Viana do Castelo, Braga e Porto, entre as 12:00 de sábado e as 12:00 de domingo, em Aveiro (entre as 18:00 de sábado e as 12:00 de domingo), em Leiria e Coimbra (entre as 21:00 de sábado e as 15:00 de domingo) e em Lisboa (no domingo entre as 06:00 e as 15:00), todos com previsão de “ondas de oeste-sudoeste com 4 a 4,5 metros”, segundo o IPMA. Por isso, “a Autoridade Marítima Nacional deseja a todos um feliz ano novo com o mar, mas sem mergulhar”, afirmou o comandante José Sousa Luís.
O porta-voz da AMN disse ainda que as recomendações para que se evitem atividades junto ao mar aplicam-se “em todo lado”, ressalvando que há zonas do país onde a agitação marítima é mais intensa, “nomeadamente na costa ocidental, mais concretamente nas zonas norte e centro, mas também nos arquipélagos dos Açores e da Madeira”.
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FonteRedação
