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- O encontro acontece no meio de uma crise política, energética, alimentar e económica.
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Representantes de quase 200 países estão desde o passado domingo reunidos em Sharm el-Sheikh, no Egito, para debater as alterações climáticas e a luta contra o aquecimento global, quando se multiplicam os avisos de catástrofe.
Naquela que é a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP27), que encerra no próximo dia 18 de novembro, esperam-se mais de 35 mil participantes, com 2000 intervenções marcadas sobre mais de 300 tópicos.
A COP27, que marca o 30º aniversário da adoção da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climática mantém basicamente os mesmos objetivos de outras cimeiras desde 2015, quando foi assinado o Acordo de Paris, de limitar o aquecimento global a 2ºC e se possível a 1,5ºC.
No entanto, o encontro acontece no meio de uma crise política, energética, alimentar e económica provocada pela invasão da Ucrânia pela Rússia.
A própria ONU reconhece que essa situação pode levar a um retrocesso nas promessas e compromissos que alguns países fizeram no passado. Contudo, também diz que pode ser um despertar para que as nações se tornem autossuficientes em energia, sendo as energias renováveis a maneira mais barata de o fazer.
Antes do arranque dos trabalhos, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que o planeta está a caminho de “atingir pontos de inflexão que tornarão o caos climático irreversível”, e pediu mais ambição para a COP27.
“As emissões ainda estão a crescer em níveis recordes. (…) Enquanto isso, as temperaturas estão a caminho de aumentar até 2,8ºC até ao final do século. E isso significa que o nosso planeta (…) sufocará para sempre num aumento catastrófico de temperatura” alertou.
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FotografiaFacebook COP27
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FonteRedação
