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- Durante o período balnear, ocorreram 26 acidentes mortais nas praias portuguesas.
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Esta quinta-feira, a Autoridade Marítima Nacional efetuou o balanço da época balnear referente ao ano de 2022, que decorreu entre os dias 6 de maio e 31 de outubro.
De acordo com o balanço apresentado na Academia de Marinha, em Lisboa, a entidade registou 26 acidentes mortais nas praias portuguesas e realizou 824 salvamentos. Números que suplantam os registos verificados em 2021, ano em que durante a época balnear houve 14 acidentes mortais e 663 salvamentos.
Do total de acidentes mortais verificados em 2022, 12 ocorreram em praias vigiadas, oito em praias não vigiadas, quatro em praias não vigiadas fora do período balnear estabelecido e duas noutras zonas não vigiadas.
A maioria dos óbitos nas praias vigiadas deveu-se sobretudo a doença súbita (10). Os restantes ocorreram por afogamento. Já nas praias sem vigilância, a causa provável da morte em sete casos foi afogamento e, noutra situação, doença súbita, de acordo com os dados divulgados.
A Praia da Bordeira, em Lagos, praia marítima não vigiada à data dos incidentes ali ocorridos, registou duas mortes por afogamento em maio. As outras duas mortes ocorridas em praias fora do período de vigilância aconteceram na Praia Grande, no concelho de Sintra, e na Praia de Paredes da Vitória, no distrito de Leiria, em junho.
Segundo os dados divulgados, os meses de junho e de setembro foram aqueles em que se registaram mais mortes.
Durante a época balnear, a Autoridade Marítima Nacional teve no terreno um dispositivo composto por 668 elementos (449 elementos da Polícia Marítima, 111 tripulantes das Estações Salva-vidas e 108 militares da Marinha Portuguesa em ações de sensibilização e vigilância apeada nas praias), tendo realizado 824 salvamentos e 2326 ações de primeiros socorros.
Nas praias não vigiadas em permanência, existiu um dispositivo de reforço vocacionado composto por 29 viaturas, oito motos 4×4 e três motos de salvamento marítimo, além de 76 militares da Marinha em vigilância motorizada.
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FonteRedação
