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- Vasco estreou-se no Bom Petisco Peniche Pro com um triunfo e um dos melhores scores da ronda inaugural masculina.
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Vasco Ribeiro consumou, esta sexta-feira, o anunciado regresso à competição, depois de uma pausa de várias semanas para reabilitação dos problemas de saúde mental que o têm vindo a afetar. E o campeão nacional não fez por menos, conseguindo uma das melhores prestações da ronda inaugural do Bom Petisco Peniche Pro, a etapa final da Liga MEO Surf, que se está a disputar no Lagide.
Um regresso que deixou Vasco radiante e com boas sensações. Depois de garantir o triunfo no heat 11, com um total de 14,45 pontos, naquele que foi o segundo melhor score da ronda inaugural masculina, o surfista da Poça surgiu na flash interview com um sorriso nos lábios, revelando ter reencontrado a alegria de surfar. A mesma que sentia quando ainda era um jovem talento a dar os primeiros passos em cima da prancha.
“Encontrei essa alegria, sim”, começou por corroborar Vasco Ribeiro. “E encontrei também essa alegria ao longo destes dias em que voltei a surfar. É incrível poder estar aqui outra vez a competir e sentir-me bem e feliz com isso. Isso é o mais importante. Agora, é continuar neste caminho devagarinho”, apontou o surfista de 27 anos.
Afastado da competição e também do mar desde meados de Agosto, só recentemente Vasco Ribeiro voltou a entrar na água na companhia de prancha. Um caminho que culminou com este regresso às provas em Portugal e que considera ter sido complicado. “Tem sido um caminho difícil, mas é sempre importante uma pessoa parar e olhar para dentro e ver o que andamos a fazer e onde podemos melhorar. Isso é o mais importante. Tomei a decisão de parar e colocar a minha pessoa em primeiro lugar. Decidi pensar em mim e foi a melhor coisa que fiz”, assegurou o cinco vezes campeão nacional.
Parte integrante da vasta lista de surfistas que lutam pelo título nacional em Peniche, para Vasco o mais importante neste momento é dar um passo de cada vez. A matemática do título é algo que não o atormente. Assim como o regresso às provas internacionais. Isto porque o campeão nacional garantiu não haver qualquer possibilidade de o vermos a competir no Havai, na etapa final das Challenger Series, mesmo tendo ainda possibilidades matemáticas de qualificação para o circuito mundial em 2023.
“Não, não. Para já, ainda não vou fazer provas internacionais. Vim aqui fazer a Liga MEO Surf porque, realmente, sinto-me bem aqui e com estas pessoas por perto. Mas quero dar um passo de cada vez. Hoje estou aqui e é isso que importa”, frisou o campeão nacional, que no sábado volta a entrar na água em busca de mais um triunfo que torne este regresso ainda mais colorido.
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FotografiaJorge Matreno/ANSurfistas
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FonteRedação
