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- Tristan tornou-se no segundo bodyboarder sul-africano da história a vencer títulos mundiais Open de forma consecutiva e prolongou o já longo reinado deste país no topo do bodyboard mundial.
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Três anos depois (!), o título mundial de bodyboard masculino voltou a ser atribuído. E curiosamente três anos volvidos, o cetro mundial manteve-se na posse daquele que havia celebrado pela última vez.
No mesmo local do "crime", a icónica onda do Frontón, Tristan Roberts proclamou-se bicampeão do mundo de bodyboard. No 10º Gran Canaria Frontón King, a etapa final do Mundial de Bodyboard de 2022, o bodyboarder sul-africano selou a deliciosa conquista. Desta vez, Tristan festejou em terra, mas emoção voltou a não faltar, tal como no passado. No entanto, aí não era o principal favorito. Agora, já era o líder do ranking à chegada ao arquipélago das Canárias.
Depois da precoce eliminação do havaiano Tanner McDaniel na ronda 8, o chileno Alan Muñoz ficou como único adversário de Roberts. Só que para tornar-se no primeiro campeão do mundo Open de bodyboard originário do Chile, Alan tinha de coroar-se Rei do Frontón e esperar que o seu oponente não chegasse à final. Tudo ficou sentenciado com a eliminação de Muñoz sobre a buzina no duelo dos quartos-de-final com Jeff Hubbard, outro grande protagonista do dia de todas as decisões no Frontón King 2022. Mas já lá vamos.
Desta forma, Tristan Roberts tornou-se no segundo bodyboarder sul-africano da história a vencer títulos mundiais Open de forma consecutiva, Andre Botha foi o primeiro em 1998 e 1999, sendo igualmente o primeiro competidor a defender com sucesso o título conquistado na campanha anterior, depois de Damian King nos primeiros anos deste século (2003 e 2004).
Para a África do Sul este foi o prolongamento de um já longo reinado, que começou em 2017 com Iain Campbell. Seguiu-se Jared Houston (2018) e depois as conquistas de Tristan.
Nem mesmo uma lesão nas costas, contraída já durante o evento, travou a caminhada triunfante do primeiro campeão Open do circuito mundial com organização da International Bodyboarding Corporation (IBC). Já depois das emoções fortes da importante conquista, Tristan Roberts bateu o histórico Amaury Lavernhe nas meias-finais, com uma nota 10 pelo meio, vingando-se assim da derrota na super final de Arica, no Chile, naquela que foi a primeira etapa do ano.
O competidor africano só não juntou o título à coroação de Rei do Frontón, tal como fez em 2019, porque Jeff Hubbard mostrou-se superlativo. Se antes, Hubb ofereceu em bandeja de ouro o título mundial a Tristan Roberts, depois tirou o pão da boca a este já nos instantes finais do decisivo duelo. Com um espetacular voo de nota 10, o campeão mundial em 2006, 2009 e 2012 instalou-se na primeira posição.
Aos 47 anos de idade (!), completados um punhado de dias antes, Jeff Hubbard tornou-se Rei do Frontón pela primeira vez na carreira. O competidor havaiano viveu um dia inesquecível com a licra vestida, pois operou três reviravoltas nos últimos instantes dos três heats que surfou, para mal dos pecados de Alan Muñoz, Jonathan Vega e Tristan Roberts. Esteve sempre no fio da navalha, mas sobreviveu de forma magistral, dando autênticas masterclass de bodyboard de competição. "O melhor dia da minha vida", confidenciou Jeffrey Dean Hubbard no pódio, onde como vencedor do Gran Canaria Frontón King não escapou à tradição de erguer um grande cacho de bananas.
Foi assim o culminar de um dia mágico em que como disse Tristan Roberts o "bodyboard saiu a ganhar", com o Frontón a oferecer condições de excelência para os melhores bodyboarders do planeta. Pelo meio, houve ainda coroação de Jorge Hernández, de 16 anos, como campeão do mundo Júnior, categoria onde o "nosso" Joel Rodrigues alcançou o terceiro posto final.
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FotografiaFrontón King
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FonteRedação
