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- Foi uma das maiores promessas da sua geração e também era uma estrela do skate.
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O surf havaiano e mundial acordaram, este domingo, em choque com as notícias da morte de Kalani David. O surfista de 24 anos terá perdido a vida enquanto surfava na Costa Rica, segundo revelaram fontes próximas do próprio surfista.
Segundo o famoso fotógrafo Peter King, um dos mais reputados do mundo do surf e amigo pessoal de David, o surfista terá sofrido uma forte convulsão enquanto estava a surfar. Tudo aconteceu na Costa Rica, embora a praia não seja especificada. O surfista havaiano encontrava-se naquele país da América Latina com a família.
David foi uma das maiores promessas do surf e skate mundial da sua geração, dando nas vistas desde muito cedo, mas os últimos anos foram passados longe dos holofotes da fama. Kalani David estava a lutar contra um problema de saúde, depois de lhe ter sido detetado síndrome de Wolff-Parkinson-White. Algo que lhe causava repentinos aceleramentos do ritmo cardíaco.
No início de 2017, Kalani David já tinha sofrido um episódio que o deixou às portas da morte. Com apenas 18 anos, David estava a andar de skate em Oceanside, na Califórnia, quando sofreu convulsões e um ataque cardíaco. Na altura, os médicos que o salvaram apontaram a síndrome Wolff-Parkinson-White como a causa do sucedido.
Por essa altura, já Kalani David estava longe dos resultados que outrora o afirmaram como uma das maiores promessas do surf e skate mundial. No skate, aos 14 anos, chegou a bater-se com os melhores do Mundo.
No surf, teve uma carreira de sucesso em júnior, chegando a competir no Mundial da categoria, em Keramas, em 2012, onde terminou no 9.º posto, frente a surfistas bem mais velhos, como foi o caso do português Frederico Morais. Por esta altura, estabelecia-se como um dos maiores fenómenos precoces do surf mundial. Em 2016 repetiu esse 9.º posto no Mundial da categoria, que foi disputado na Ericeira.
No WQS estreou-se aos 12 anos e teve como melhor temporada a de 2015, onde terminou no 127.º posto. A partir daí caiu a pique e desde 2019 que já não competia. Em 2018 ainda chegou a enfrentar a elite mundial, como convidado do Billabong Pipe Masters, no Havai, numa altura em que o estatuto de futura estrela do surf havaiano já tinha caído por terra, em virtude dos problemas de saúde.
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FotografiaWSL
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FonteRedação
