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- Em jogo vão estar já duas vagas para Paris’2024, uma masculina e outra feminina, para as seleções que vencerem coletivamente.
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É já esta sexta-feira que tem início o Mundial ISA de Huntington Beach. Será a prova masculina a abrir honras, com a feminina a começar apenas dois dias depois, devido à presença de várias atletas no QS Super Girl Pro de Oceanside. Em jogo estarão já duas vagas para os Jogos Olímpicos de Paris’2024, o que torna esta competição ainda mais atrativa.
Portugal já se encontra na Califórnia e para conseguir uma dessas vagas extra, que vai permitir aos países terem a possibilidade de levar um terceiro elementos, terá de ser a melhor equipa coletivamente na prova masculina ou feminina. Mais do que as medalhas individuais, é no coletivo que está o segredo desta edição do Mundial que regressa à Califórnia.
Frederico Morais, Guilherme Fonseca e Guilherme Ribeiro serão os guerreiros lusos do lado masculinos, enquanto a equipa feminina é composta por Teresa Bonvalot, Yolanda Hopkins e Kika Veselko, sendo, sem qualquer tipo de pretensiosismos, uma das mais fortes em prova. Além das ondas de Huntington Bach, onde historicamente o surf português não se costuma dar bem, a equipa das quinas terá pela frente adversários de valor. Mesmo que pelo meio existam algumas baixas de peso, em relação, sobretudo, aos membros da elite do surf mundial.
Entretanto já é conhecida a composição da grelha de heats da ronda inaugural masculina, onde Portugal, cujos surfistas surgem na terceira posição do seeding em termos de país, ficou já emparelhado com o Brasil. Dessa forma, o primeiro a entrar em ação será o júnior Guilherme Ribeiro, no heat 9, onde enfrenta o porto-riquenho Ricardo Delgado, o brasileiro Jadson Andre e o lituano Donatas Meškauskas.
Segue-se Guilherme Fonseca no heat 17, que terá pela frente o porto-riquenho Dwight Pastrana, o neozelandês Daniel Farr e o lituano Tim Wijngaarden. Por sua vez, Frederico Morais entre em cena apenas no heat 25 do total de 36. Kikas estreia-se frente ao peruano Sage Katz e ao brasileiro e rookie do CT 2022 Samuel Pupo, numa bateria de apenas três surfistas.
Eis 10 dos mais fortes adversários que Portugal vai ter pela frente em termos coletivos assim que a ação começar. Uma lista desfalcada por seleções que habitualmente lutam pelos lugares cimeiros, como Costa Rica e África do Sul, que nesta edição se apresentam muito desfalcadas. Entre certezas, possíveis surpresas e vários outsiders, estes deverão ser os nomes que, no fim das contas, vão competir com Portugal pelos lugares mais altos dos vários pódios. E, claro, sempre com vaga olímpica na mira.
Alemanha
Masculino: Leon Glatzer, Dylan Groen e Lenni Jensen
Feminino: Camilla Kemp, Noah Klapp e Rachel Presti
Pro: Seleção em crescendo nos últimos anos, muito por culpa do forte investimento da federação alemã
Contra: Falta de experiência na luta pelos lugares mais altos do ranking coletivo
Argentina
Masculino: Santiago Muniz, Leandro Usuna e Ignacio Gundesen
Feminino: Ornela Pellizzari, Josefina Ane e Lucia Indurain
Pro: Total de cinco mundiais ISA no currículo só do lado masculino (2 de Usuna e Muniz e 1 de Gundesen na categoria júnior)
Contra: Equipa feminina aquém da masculina em termos de talento
Austrália
Masculino: Jackson Baker, Callum Robson e Liam O’Brien
Feminino: India Robinson, Sally Fitzgibbons e Sophie McCulloch
Pro: Presença da experiente Sally Fitzgibbons, campeã mundial ISA em título
Contra: Apesar de todos os membros masculinos já terem passado e presente de CT, falta uma figura de proa
Brasil
Masculino: Jadson Andre, Miguel Pupo e Samuel Pupo
Feminino: Mariana Areno, Karol Ribeiro e Yanca Costa
Pro: Experiência da equipa masculina
Contra: Ausência do trio de ouro masculino e equipa masculina inexperiente
Canadá
Masculino: Sean Foerster, Cody Young e Levi Young
Feminino: Erin Brooks, Sanoa Dempfle-Olin e Mathea Dempfle-Olin
Pro: Presença da promissora Erin Brooks, que, aos 15 anos, pode ser uma das grandes surpresas do evento.
Contra: Falta de uma grande figura na equipa masculina
Espanha
Masculino: Adur Amatriain, Ruben Vitoria e Luis Diaz
Feminino: Lucia Machado, Nadia Erostarbe e Garazi Sanchez-Ortun
Pro: Surfistas jovens e talentosos, que têm estado em boa forma no QS
Contra: Falta de uma grande referência de craveira internacional e com experiência de CT
Estados Unidos
Masculino: Kolohe Andino, Nat Young e Griffin Colapinto
Feminino: Kirra Pinkerton, Gabriela Bryan e Zoe McDougall
Pro: Na teoria tem a mais forte equipa masculina em prova
Contra: Ausência de pesos pesados do lado feminino, como Carissa Moore, Courtney Conlogue, Lakey Peterson ou Caroline Marks
França
Masculino: Tim Bisso, Gatien Delahaye e Mihimana Braye
Feminino: Pauline Ado, Tessa Thyssen e Vahine Fierro
Pro: Um historial que coloca os gauleses como a equipa europeia com melhor registo neste tipo de competição
Contra: Ausência da grande figura feminina, Johanne Defay, e de Joan Duru, campeão mundial ISA em título
Japão
Masculino: Kanoa Igarashi, Shun Murakami e Keanu Kamiyama
Feminino: Mahina Maeda, Shino Matsuda e Amuro Tsuzuki
Pro: Resultados recentes mostram os nipónicos como uma das equipas mais fortes destes Mundiais, sobretudo no tipo de mar de Huntington Beach
Contra: Praticamente nada joga contra a seleção asiática
Peru
Masculino: Lucca Mesinas, Joaquin del Castillo e Gabriel Vargas
Feminino: Sol Aguirre, Arena Vargas Rodríguez e Daniella Rosas
Pro: Grande momento que o surf feminino peruano atravessa em termos regionais
Contra: Juventude de alguns membros masculinos e ausência de alguns dos nomes mais sonantes do surf peruano
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FotografiaISA
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FonteRedação
