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- Este é um espaço que procura fugir à oferta mais tradicional em termos de peixe, como é o caso do robalo e da dourada. O foco é 'os outros', conta Hugo Silva, proprietário do Pé na Areia.
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Todas as histórias têm um princípio e esta começou a escrever-se, imagine-se, no setor da banca. Era lá que Hugo Silva e a sua esposa trabalhavam, antes de embarcarem na aventura que viria a mudar as suas vidas.
Em jeito de brincadeira, Hugo diz que a única experiência que tinha do setor da restauração eram as “muitas horas” que passou sentado a comer nos locais que visitava. Momentos em que também aproveitava para observar e absorver toda a dinâmica do setor. Informação que veio a revelar-se preciosa para o futuro.
Como a sua esposa tinha o sonho de ter uma barraquinha na praia a vender sangria ao copo, Hugo decidiu então abraçar um novo desafio. Deixou a banca e montou negócio na Praia de Buarcos, no concelho da Figueira da Foz.
A coisa foi evoluindo, com as sangrias e as típicas refeições ligeiras de praia (tostas, hambúrgueres, etc), até que um dia houve uma viragem no conceito. Um fornecedor deu conta de que tinha um cherne dos Açores com 50 quilogramas.
Sempre tende em mente um maior número de clientes no seu espaço, “até porque neste negócio não pode haver receio”, a aposta no cherne veio a revelar-se um sucesso e deu o mote para aquilo que hoje em dia é o já emblemático Pé na Areia.
“A partir daí mudou-se por completo o foco do restaurante. O foco passou estar no peixe ao invés dos hambúrgueres”, explicou Hugo.
No espaço de seis anos, o Pé na Areia evoluiu e de que maneira, tornando-se numa referência no concelho da Figueira da Foz no que toca a restaurantes de peixe e marisco, o que ao início “era impensável”, diz-nos Hugo.
Situado em pleno areal da Praia de Buarcos, estamos mesmo com o pé na areia, a oferta deste espaço em termos de peixe distingue-se da concorrência. Na ementa, raramente há a oferta tradicional, como são o robalo e a dourada.
As atenções estão voltadas para “os outros” peixes, assim apelida Hugo. E que outros são esses? Falamos do cherne, que tão importante foi nesta história, mas também o imperador, salongo, boca negra, pregado e o rodovalho.
No marisco, predomina o camarão, amêijoas e lavagante. De “modo a arranjar um compromisso para todos”, a carta também inclui os denominados pratos de conforto como o arroz de polvo com filetes de polvo ou o arroz de lingueirão com choco frito.
Ou não estivéssemos nós na Figueira da Foz, também podemos encontrar sardinha no Pé da Areia durante todo o ano. A preocupação em potenciar as especialidades da região é uma prática da casa. Desde o arroz carolino, produzido no baixo Mondego, ao primeiro Festival de Ostras, que foi realizado pela primeira vez em 2022 tendo sido promovido pelo restaurante Pé na Areia.
Toda a carta à disposição dos clientes pode ser degustada no amplo espaço que o Pé na Areia possui. Só não se pode mesmo é almoçar ou jantar no areal. “Areia com comida é mau presságio”, alerta Hugo.
O mais recente alargamento fez do Pé na Areia um espaço singular na zona. É o único que possui esplanada na areia. Resultado de um investimento que foi efetuado durante a pandemia, na qual o setor da restauração foi fortemente perturbado. Porém, mais uma vez o risco compensou para Hugo Silva. Durante a fase mais dura da pandemia, o Pé na Areia foi o espaço que mais faturou naquela latitude.
Ao longo do ano, o restaurante Pé na Areia está aberto das 12h00 às 23h00, no período de verão das 9h00 às 0h00 por causa da concessão. Fecha portas nos meses de novembro, dezembro e janeiro.
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FotografiaLeo Domingos
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