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Através de uma nota publicada na sua página oficial na rede social Facebook, a Marinha Portuguesa fez saber que um veleiro naufragou ao largo de Sines, mais concretamente a 11 quilómetros (seis milhas marítimas), na madrugada do passado domingo, dia 31 de julho. 

O naufrágio foi despoletado após interação da embarcação com orcas. A bordo do veleiro estavam cinco tripulantes, todos eles de nacionalidade portuguesa.

Dado o sucedido, os tripulantes refugiaram-se na balsa salva-vidas, tendo sido posteriormente resgatados pela embarcação de pesca 'Festas André', que se encontrava perto do local do incidente.

A Marinha, através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) de Lisboa, em articulação com o Capitão do Porto de Sines, coordenou a operação de salvamento. 

No texto publicado pela entidade, pode ler-se que o "MRCC de Lisboa recebeu contacto do veleiro pelas 00h03 que se encontrava a meter água, depois de um encontro com orcas".

De imediato, "foram empenhadas a embarcação de pesca 'Festas André', que efetuou o resgate dos 5 elementos, e uma embarcação da Estação Salva-vidas de Sines que acompanhou o navio de pesca até ao porto de Sines, onde atracou em segurança pelas 02h43".

Em tempo de férias para muitos, a Marinha relembra os conselhos emanados em conjunto pela Autoridade Marítima Nacional e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) em caso de avistamento de orcas.

"Em caso de avistamento destes mamíferos recomenda-se a todos os navegantes que seja desligado o motor, por forma a inibir a rotação da hélice" e seja imobilizada a "porta do leme, desmotivando assim estes mamíferos a interagir com as estruturas móveis das embarcações."

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