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O Visit Maldives Pro 2022 teve esta quinta-feira um dia crucial e que marcou o fim da aventura portuguesa no surf spot de Varunulaa Raalhugandu, que esteve em altas. 

Após um dia sem terem vestido a licra, as melhores bodyboarders do mundo tiveram a honra de abrir a jornada competitiva nas Maldivas. As resistentes da armada lusa, Joana Schenker e Madalena Valério, alcançaram o quinto lugar, depois de terem sido eliminadas nos quartos-de-final. Pelo caminho, na passada terça-feira, já havia ficado Teresa Padrela, que sai das Maldivas com um nono lugar na bagagem. 

Nos quartos-de-final, Schenker foi derrotada pela amiga e atual campeã mundial Sari Ohhara. Neste duelo sempre especial, Sari levou a melhor com o score combinado de 10,50 pts face aos 8,50 pts de Joana. Esta foi a segunda vez que estas duas conceituadas bodyboarders mediram forças nesta fase numa etapa do circuito mundial de 2022, sendo que foi novamente Ohhara a sair por cima. O mesmo já havia acontecido em Iquique, no Chile, naquela que foi a prova inaugural da época para a divisão Open feminina. 

Para Joana Schenker esta foi a terceira vez consecutiva que obteve o quinto posto no Mundial de 2022. A bodyboarder algarvia ainda não quebrou a barreira dos quartos-de-final e agora está obrigada a ter dois resultados muito fortes na África do Sul e Portugal para sonhar com o título mundial que em 2017 conquistou.

Já Madalena Valério foi afastada do Visit Maldives Pro 2022 pela brasileira Isabela Sousa. Madalena viu de perto o show de Isabela, que conseguiu a primeira nota 10 de todo o campeonato. Pontuação que contribuiu decisivamente para o robusto score combinado de 16,75 pts face aos 7,40 pts de Valério. Ainda assim, Madalena Valério obteve neste evento a sua melhor classificação da temporada, até ao momento. 

As antigas campeãs mundiais Alexandra Rinder e Neymara Carvalho foram as outras duas bodyboarders apuradas para as meias-finais. Meias-finais essas que mais tarde foram colocadas na água. No primeiro duelo, Rinder bateu Sari Ohhara, enquanto na bateria seguinte Isabela Sousa desfeiteou Neymara Carvalho, num heat em que estiveram nove títulos mundiais no lineup. Desta feita, Alexandra Rinder e Isabela Sousa voltam a encontrar-se numa final, o que já sucedeu em Antofagasta. Então foi Alexandra a festa.

A jornada de gala em Varunulaa Raalhugandu apurou ainda os finalistas das divisões de dropknee e Open masculino, que curiosamente são os mesmos. Falamos do francês Amaury Lavernhe e do havaiano Dave Hubbard. Se no dropknee, ambos cumpriram com o favoritismo, já no Open foi preciso uma exibição de mão cheia, como quem diz recorrer à nota máxima. 

Tanto Lavernhe como Hubbard obtiveram uma nota perfeita (10,00 pts) para assim derrotarem Tristan Roberts e Tanner McDanniel, os dois primeiros do ranking mundial à chegada à onda localizada em Malé, a capital das Maldivas.

Conhecidos os finalistas de três das quatro categorias em ação, a prova feminina está estacionada nas meias-finais, resta um dia de competição neste Visit Maldives Pro 2022, a primeira vez que o circuito da International Bodyboarding Corporation (IBC) visita as Maldivas e o continente asiático.

Com o período de espera a prolongar-se até ao próximo domingo, dia 7 de agosto, a organização tem muita margem de manobra para escolher as condições ideais para aquele que será o dia das finais. 

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